Quer ter filho? Prepare o bolso! O preço vai te surpreender

Decidir ter um filho é, sem dúvida, um dos momentos mais significativos na vida de muitas pessoas, envolvendo muito mais do que emoções e expectativas: exige um planejamento financeiro sério e detalhado. D

iante disso, muitos futuros pais se perguntam: “Quanto custa ter um filho no Brasil?”. A verdade é que os valores podem variar drasticamente, refletindo o padrão de vida de cada família, suas prioridades e possibilidades.

Mas, para oferecer uma visão geral e ajudar no seu planejamento, mergulhamos nos números e trouxemos algumas estimativas que vão desde o nascimento até os 21 anos de idade do seu futuro filho. Prepare-se, pois o investimento pode ser maior do que você imagina.

Planejando ter um filho? Veja uma estimativa de custos até os 21 anos e como planejar financeiramente para esse novo membro da família. (Foto divulgação)
Planejando ter um filho? Veja uma estimativa de custos até os 21 anos e como planejar financeiramente para esse novo membro da família. (Foto divulgação)

Um panorama dos custos de ter um filho

Falar sobre os custos de criar um filho envolve considerar uma série de despesas recorrentes que acompanharão o crescimento da criança.

Tomando como exemplo uma família que reside na cidade de São Paulo e tem um filho de 15 anos, os custos podem incluir mensalidades escolares de até R$ 4.000 por mês, aulas de inglês por R$ 500 mensais, plano de saúde estimado em R$ 200 por mês e gastos com lazer, como saídas para baladas, a R$ 80 por entrada.

E isso sem mencionar alimentação, vestuário, cuidados com saúde bucal, produtos de higiene, atividades esportivas, reforço escolar, entre outros. A soma de todas essas despesas pode assustar, mas, como aponta Eliane Habib Tiburski, planejadora financeira CFP pela Planejar, é possível adequar os custos à realidade de cada família com um bom planejamento.

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Educação: Opeso no orçamento familiar

A educação surge como um dos itens de maior peso no orçamento dedicado a um filho. Escolher a escola certa envolve não apenas considerar a qualidade do ensino, mas também a compatibilidade financeira de longo prazo da família.

“Imagina nosso filho frustrado por não poder esquiar em Aspen todo ano?”, questiona uma mãe ao refletir sobre as pressões sociais e as expectativas geradas por escolas de elite. Portanto, fazer escolhas conscientes, baseadas na qualidade de ensino e na realidade financeira da família, é crucial.

Educação financeira desde cedo

Incorporar a educação financeira no cotidiano das crianças é uma prática recomendada por especialistas. Ensinar pelo exemplo, evitando compensar a ausência com presentes constantes e demonstrando o valor do dinheiro no dia a dia, são passos importantes.

Aprender a lidar com frustrações e entender que nem todas as vontades podem ser imediatamente satisfeitas são lições valiosas para o desenvolvimento de uma relação saudável com o dinheiro.

Tomar decisões financeiras ponderadas e realistas em relação à criação dos filhos é fundamental. Isso significa revisar e ajustar o planejamento conforme necessário, sempre de forma consciente.

Como sugere a literatura de psicologia financeira, reduzir as expectativas pode ser um caminho para a felicidade, ensinando que nem sempre é possível ser mais feliz que os outros, especialmente quando isso implica um investimento financeiro desproporcional à realidade da família.

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