A Inteligência Artificial (IA) está revolucionando a pesquisa por vida extraterrestre, enfrentando o desafio de vasculhar imensos volumes de dados astronômicos em busca de sinais sutis. Com estimativas de 10 a 50 bilhões de planetas potencialmente habitáveis só na nossa galáxia, a tarefa de encontrar vida fora da Terra é comparável à busca por uma agulha em um palheiro, segundo Bill Diamond, líder do Instituto SETI nos Estados Unidos, que se dedica à procura de inteligências além do nosso sistema solar.
Inovações da IA na Astronomia
Uma colaboração entre o SETI e o Observatório Nacional de Radioastronomia está desenvolvendo um software baseado em IA para o Very Large Array, um complexo de 28 antenas que captura uma vasta quantidade de dados astronômicos.
Esta ferramenta de IA é capaz de processar e analisar dois terabytes de dados por segundo, buscando por sinais de rádio alienígenas em frequências até então não exploradas.
Distinguindo Sinais Extraterrestres
O projeto Breakthrough Listen, financiado com 100 milhões de dólares, emprega a IA para filtrar sinais de comunicações inteligentes no universo, analisando dados de um milhão de estrelas e 100 galáxias. Uma inovação recente por parte de um dos pesquisadores do projeto, Peter Ma, inclui um sistema de IA capaz de separar sinais genuínos de interferências, aumentando a eficiência na identificação de comunicações extraterrestres potenciais.
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IA na Exploração de Marte
Além disso, a IA contribui para a busca de vida em Marte. O rover Perseverance da NASA, explorando a cratera Jezero, utiliza o instrumento Sherloc para analisar amostras de rocha em busca de compostos orgânicos. Paralelamente, pesquisadores do Instituto Carnegie de Ciência aplicam IA para examinar imagens dessas amostras, distinguindo com alta precisão materiais biológicos de abióticos em simulações terrestres.
Esses desenvolvimentos sublinham o papel crucial da IA na exploração espacial e na busca por vida extraterrestre, abrindo novos caminhos e superando limitações anteriores. A capacidade da IA de processar e analisar grandes quantidades de dados está permitindo avanços significativos nesta área, marcando uma nova era na busca por inteligência além da Terra.
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O que é necessário para encontrar vida fora da terra? Quais condições devem existir?
Para encontrar vida fora da Terra, cientistas buscam por condições específicas que possam sustentar organismos vivos, baseando-se no entendimento atual da vida como a conhecemos. Fundamentalmente, a água líquida é considerada essencial, pois é o solvente que permite as reações químicas necessárias para a biologia tal como a entendemos.
Além disso, uma fonte de energia é crucial para suportar o metabolismo dos organismos. Isso pode variar desde a luz solar até reações químicas em ambientes sem luz, como no fundo dos oceanos terrestres ou em luas com atividade geotérmica.
Os cientistas também procuram por um ambiente que possua uma gama de elementos químicos chave, como carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo e enxofre, que são os blocos construtores da vida na Terra. A presença de uma atmosfera pode ser indicativa de processos geológicos ou biológicos e pode ajudar a proteger a vida de radiações nocivas.
Adicionalmente, a estabilidade ambiental é importante para permitir que a vida tenha tempo suficiente para se desenvolver. Isso inclui condições de temperatura adequadas para a manutenção de água líquida por períodos prolongados.
Pesquisas na astrobiologia não se limitam a esses critérios e exploram a possibilidade de formas de vida baseadas em bioquímicas alternativas. Portanto, a busca por vida extraterrestre requer uma abordagem aberta e multidisciplinar, utilizando tecnologias avançadas para explorar planetas, luas e outros corpos celestes dentro e fora do nosso sistema solar.
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