Em um mundo onde a riqueza se acumula em proporções astronômicas, a marca de US$ 1 bilhão já não impressiona como antes. Reconhecendo essa mudança de paradigma, a Forbes introduziu, pela primeira vez, uma classificação exclusiva das famílias norte-americanas cujo patrimônio ultrapassa a impressionante cifra de US$ 10 bilhões.
Esse novo ranking evidencia não apenas a escalada da riqueza mas também o legado e a influência de dinastias que moldam o cenário econômico e social dos Estados Unidos há gerações.
A riqueza das famílias decabilionárias
John D. Rockefeller, emblemático rei do petróleo, foi o primeiro bilionário dos Estados Unidos, destacando-se na lista inaugural de ricos de Bertie Charles Forbes em 1918, com uma fortuna avaliada em US$ 1,2 bilhão.
Ajustada pela inflação, essa quantia seria equivalente a cerca de US$ 25 bilhões hoje. Rockefeller não apenas acumulou uma riqueza monumental mas também estabeleceu um padrão de filantropia, doando cerca de US$ 11 bilhões em valores atuais e legando o restante de sua fortuna aos herdeiros.
Mais de 200 descendentes continuam a tradição filantrópica através da Fundação Rockefeller, que atualmente detém ativos líquidos de US$ 5,3 bilhões, contribuindo para uma fortuna compartilhada estimada em US$ 10,3 bilhões. Este legado coloca a família Rockefeller na 42ª posição na inédita lista de Dinastias Decabilionárias da Forbes.
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Entenda de onde vem esta riqueza
Neste cenário de mercados ascendentes e valores de ativos em alta, a Forbes optou por focar nas famílias com patrimônio líquido de US$ 10 bilhões ou mais. Quarenta e cinco famílias multigeracionais atenderam a esse critério, somando um valor combinado de US$ 1,3 trilhão, um montante comparável ao PIB da Arábia Saudita em US$ 1,07 trilhão.
Os herdeiros de Sam Walton, fundador do Walmart, encabeçam a lista como a família mais rica dos EUA, com um patrimônio de US$ 267 bilhões, seguidos pela família Mars, com US$ 117 bilhões, e pela família Koch, com US$ 116 bilhões.
O crescimento da fortuna dos Walton, embora significativo, foi superado pelo de outras famílias, demonstrando a dinâmica volátil da riqueza entre as dinastias americanas.
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Lista revela os gigantes do ‘capital acumulado’
A lista revela não apenas os gigantes da riqueza mas também as nuances de seu crescimento e as contribuições filantrópicas que muitas dessas famílias continuam a fazer. Por exemplo, a família Cargill-MacMillan, com um patrimônio líquido de US$ 60,6 bilhões, destaca-se pela sua vasta rede de mais de 100 membros, demonstrando a complexidade e a extensão das grandes dinastias familiares.
A introdução da lista de Dinastias Decabilionárias pela Forbes não é apenas um marco na avaliação da riqueza mas também um reflexo das mudanças econômicas e sociais que definem o século XXI.
As histórias por trás dessas fortunas, desde a filantropia de Rockefeller até o império do Walmart dos Walton, ilustram a complexidade da riqueza nos Estados Unidos, destacando as famílias que, através de gerações, moldaram não apenas a economia mas também o tecido social do país.
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