Em uma impressionante demonstração de inovação e dedicação, a cientista brasileira Duda Franklin, com apenas 24 anos, trouxe esperança e possibilidade a inúmeras vidas. Sua criação, um dispositivo capaz de devolver movimentos a pessoas que perderam essa capacidade devido a acidentes ou condições neurológicas, representa um marco na engenharia biomédica e na neurociência.
A Orby, a empresa fundada por Franklin, é o berço dessa tecnologia revolucionária que promete transformar o tratamento de disfunções neuromotoras e melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes.
Brasileira cria aparelho que devolve capacidade de andar: Gênese da Inovação
Duda Franklin, ainda na universidade, foi direcionada a se concentrar exclusivamente na neurociência, uma decisão que moldaria seu futuro e o de muitos outros. Antes dos 20 anos, ela já esboçava o protótipo do que se tornaria o Ortech, um dispositivo de neuromodulação não invasiva.
O Ortech funciona enviando ondas ao cérebro para reativar áreas inativas, promovendo a movimentação em pacientes com diversas condições, desde aqueles confinados a cadeiras de rodas até indivíduos com Mal de Parkinson ou AVC.
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Entenda o funcionamento
A magia por trás do Ortech reside em sua capacidade de transmitir sinais aos neurônios, incentivando a ativação dos movimentos ou a modulação da dor. Este aparelho, que cabe na palma da mão, é um testemunho do poder da tecnologia aplicada com empatia e conhecimento profundo das necessidades humanas.
Duda Franklin, com sua formação em neurociência e engenharia biomédica, além de mestre em neuroengenharia e em ciência, tecnologia e inovação, personifica a união entre a ciência e o desejo genuíno de fazer a diferença na vida das pessoas.
Atualmente em fase de testes em renomadas instituições de saúde, o Ortech já demonstra resultados promissores, com pacientes recuperando movimentos que pensavam estar perdidos para sempre. A história de um paciente que, de usar andador, passou a caminhar com muletas é apenas o começo. Em dois anos, espera-se que ele e muitos outros voltem a andar com autonomia, graças a esta inovação brasileira.
Avanços na neurociência e da engenharia biomédica
A inovação no campo da neurociência e da engenharia biomédica tem trazido avanços significativos no desenvolvimento de dispositivos capazes de restaurar a mobilidade em indivíduos afetados por lesões neurológicas ou condições que limitam seu movimento.
A base dessas tecnologias reside na capacidade de transmitir sinais precisos ao cérebro ou diretamente aos músculos, mimetizando as ordens naturais que seriam emitidas pelo sistema nervoso central. Esses sinais são cuidadosamente calibrados para ativar áreas específicas do cérebro ou estimular grupos musculares, promovendo a reativação de caminhos neuronais que podem ter sido comprometidos devido a acidentes, doenças degenerativas, ou longos períodos de inatividade.
Ao focar na neuromodulação – o processo de regular a atividade neural – esses dispositivos conseguem induzir respostas motoras que, com o tempo e a reabilitação adequada, podem levar à recuperação significativa da função motora.
A magia por trás dessa tecnologia avançada é uma combinação de compreensão profunda da neurociência, engenharia de precisão e inovação tecnológica. Ao utilizar dispositivos que enviam ondas ou sinais elétricos ao cérebro ou músculos, imita-se a comunicação intrínseca do corpo, facilitando movimentos voluntários e involuntários que foram perdidos.
Esses sinais podem ser ajustados em frequência, intensidade e duração, de modo a otimizar o padrão de estimulação para cada indivíduo, garantindo não apenas a eficácia do tratamento, mas também a segurança e o conforto do paciente.
Com o uso regular e sob a supervisão de profissionais de saúde, pacientes com diversas condições neuromotoras experimentam melhorias notáveis, redefinindo os limites do que é possível na medicina de reabilitação e oferecendo esperança para muitos que enfrentam desafios de mobilidade.
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