A exploração espacial alcançou um novo patamar com o Telescópio Espacial James Webb. Este instrumento avançado, uma colaboração entre a NASA, a Agência Espacial Europeia e a Agência Espacial Canadense, lançado em 2021, acaba de realizar um feito notável.
Recentemente, imagens incrivelmente detalhadas de 19 galáxias espirais próximas da Via Láctea foram divulgadas, mostrando a beleza e a complexidade do universo como nunca antes.
Vamos mergulhar nesses visuais estonteantes e descobrir o que eles revelam sobre as estrelas, a estrutura galáctica e a evolução do cosmos.
James Webb tira foto de 19 galáxias do alta resolução
As imagens capturadas pelo James Webb são de tirar o fôlego. Revelando 19 galáxias espirais em detalhes sem precedentes, elas abrem um novo capítulo na compreensão da formação estelar e da evolução galáctica.
Uma das galáxias mais próximas capturadas é a NGC5068, situada a cerca de 15 milhões de anos-luz da Terra, enquanto a mais distante, NGC1365, está a aproximadamente 60 milhões de anos-luz. Cada ano-luz equivale a 9,5 trilhões de quilômetros, a distância que a luz percorre em um ano, tornando estas imagens uma janela para o passado distante do universo.
Estas novas imagens do Webb são descritas pelos cientistas como “extraordinárias” e “alucinantes”, mesmo para aqueles que estudaram essas galáxias por décadas. Elas mostram filamentos em escalas minúsculas, contando uma história sobre o ciclo de formação estelar nas galáxias espirais.
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Compreendendo a Evolução das Galáxias
A análise dessas estruturas galácticas capturadas pelo James Webb oferecerá insights valiosos sobre como as galáxias se formam, mantêm e interrompem a formação de estrelas.
Os cientistas acreditam que as galáxias crescem de dentro para fora, com a formação estelar começando nos núcleos e se espalhando pelos braços. As regiões com gás, evidenciadas em tons de vermelho e laranja nas imagens, seguem um padrão em determinadas partes das galáxias, sugerindo um processo de formação estelar em ondas.
Além disso, os núcleos das galáxias, iluminados por um holofote azul, indicam a presença de estrelas mais antigas. Essa visão detalhada do universo, proporcionada pelo James Webb, não apenas encanta os olhos, mas também fornece uma ferramenta poderosa para desvendar os mistérios do cosmos.
Conheça o telescópio James Webb
O Telescópio Espacial James Webb, um marco na astronomia e na exploração espacial, representa um avanço significativo em relação ao seu antecessor, o Hubble. Lançado em 25 de dezembro de 2021, o James Webb é o maior e mais poderoso telescópio espacial já construído.
Projetado e desenvolvido em uma colaboração internacional envolvendo a NASA, a Agência Espacial Europeia e a Agência Espacial Canadense, o telescópio tem a capacidade de observar o universo em comprimentos de onda infravermelhos.
Esta característica permite ao James Webb estudar as primeiras galáxias que se formaram no universo primitivo, além de examinar a formação de estrelas e planetas, e estudar exoplanetas e suas atmosferas.
Uma das inovações mais notáveis do James Webb é o seu espelho principal, composto por 18 segmentos hexagonais revestidos com ouro, que juntos formam um espelho com 6,5 metros de diâmetro. Este design inovador oferece uma área de coleta de luz significativamente maior que a do Hubble, permitindo ao telescópio captar mais detalhes e alcançar distâncias astronômicas maiores.
Além disso, o James Webb está equipado com quatro instrumentos científicos avançados que permitem uma ampla gama de investigações astronômicas. Com essas capacidades, o telescópio abre novos horizontes para a compreensão do universo, desde a observação de objetos celestes dentro do nosso próprio sistema solar até o estudo de galáxias e estrelas em formações muito distantes.
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