A ascensão da inteligência artificial (IA) marca um ponto de virada na história tecnológica, especialmente com a popularização dos chatbots. Esse avanço representa um potencial significativo para mudanças positivas, quando aplicado e regulamentado de maneira adequada. Historicamente, as inovações tecnológicas têm criado mais empregos do que eliminado, e a IA parece seguir essa tendência.
IA e o futuro da nova geração
No centro das atenções atualmente está o ChatGPT da OpenAI. Lançado em 2020, o GPT-3 é um marco na evolução da IA, proporcionando aos usuários uma experiência mais palpável com esta tecnologia. Sua popularidade é inegável, alcançando 100 milhões de usuários em menos de dois meses, um feito sem precedentes.
A IA está remodelando o ambiente de trabalho, alterando as operações empresariais e a interação com clientes. Ela levanta questões sobre o futuro de determinados empregos e a necessidade de adaptação a novas habilidades.
Um dos grandes competidores do ChatGPT é o projeto Gemini do Google, uma iniciativa visando superar a dominância da OpenAI no mercado.
Eli Colins, da Google DeepMind, destaca que o Gemini supera humanos especializados em 90% das situações em MMLU (Massive Multitask Language Understanding).
Esse avanço indica uma nova fase para a IA, agora focada na criação de conteúdo original a partir de dados existentes. Antes, a IA se concentrava principalmente em resolver problemas e oferecer previsões.
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Capacidade de criação de novos elementos é o seu diferencial
A capacidade da IA generativa de criar conteúdo em diversas áreas, como arte, música ou literatura, é surpreendente. Ela gera conteúdo que não existia previamente, sendo verdadeiramente criativa. Isso levanta preocupações sobre a substituição de empregos criativos, como os de designers gráficos ou músicos.
Como exemplo, um poema criado pelo ChatGPT sobre a importância das habilidades interpessoais na era da IA ilustra essa capacidade criativa. A IA não apenas resolve problemas complexos, mas também gera conteúdos novos e criativos, seja em forma de poesia, prosa ou até música.
Em conclusão, a era da IA generativa está aqui, surpreendendo-nos diariamente com sua habilidade de criar e inovar. Ela se baseia em vastos bancos de dados para gerar respostas críveis a estímulos variados. A IA generativa não é apenas uma ferramenta para resolver problemas, mas um motor de criação contínua e inovação no mundo digital.
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O que esperar de ferramentas usando IA nos próximos 10 anos?
Ao olharmos para a próxima década, a evolução das ferramentas baseadas em Inteligência Artificial (IA) promete ser não apenas inovadora, mas potencialmente revolucionária em diversas áreas. Aqui estão algumas projeções detalhadas sobre o que podemos esperar das ferramentas de IA nos próximos 10 anos:
Automatização Avançada em Diversos Setores: A IA está se encaminhando para automatizar processos em uma gama ainda mais ampla de indústrias. Na manufatura, podemos esperar robôs inteligentes capazes de realizar tarefas complexas com precisão e eficiência. Na logística, drones autônomos e sistemas de entrega inteligentes poderão transformar a cadeia de suprimentos. No setor de serviços, chatbots e assistentes virtuais se tornarão ainda mais sofisticados, oferecendo experiências de atendimento ao cliente altamente personalizadas e eficientes.
Saúde Personalizada e Medicina de Precisão: A IA tem o potencial de mudar radicalmente a saúde e a medicina. Ferramentas de análise de dados poderão processar informações genéticas, biométricas e de estilo de vida para fornecer diagnósticos precisos e planos de tratamento personalizados. Isso não apenas melhorará os resultados para os pacientes, mas também otimizará os recursos de saúde. Além disso, a IA pode desempenhar um papel crucial na pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos, reduzindo o tempo e o custo para levar novas terapias ao mercado.
Expansão dos Veículos Autônomos: A condução autônoma é uma área onde se espera grandes avanços. Embora existam desafios significativos, a próxima década pode ver um aumento na adoção de carros autônomos, caminhões e talvez até aeronaves. Isso não apenas mudará nossa forma de viajar, mas também tem o potencial de reduzir drasticamente os acidentes de trânsito, melhorar a eficiência do combustível e diminuir as emissões de carbono.
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