O recente lançamento “Celular Seguro”, aplicativo desenvolvido pelo governo federal, tem criado um burburinho considerável no mundo tech. Anunciado na última terça-feira (19), o aplicativo visa agilizar o processo de bloqueio de celulares roubados ou furtados.
Com apenas alguns cliques, a pessoa poderá bloquear não apenas o dispositivo, como a linha telefônica e até mesmo aplicativos bancários. Abordaremos neste artigo como essa nova ferramenta funcionará e os impactos desta novidade no cenário de segurança digital.
Passo a passo para o bloqueio
Para recorrer a este serviço, primeiro você deve instalar o aplicativo “Celular Seguro”. Encontre-o facilmente nas lojas de aplicativos da Google e Apple. O próximo passo é realizar um breve registro via conta GOV.BR, criação própria do governo brasileiro.
Após o registro, a pessoa pode designar “pessoas de confiança” que, em cenários de roubo ou furto, realizarão o bloqueio da linha telefônica. O bloqueio informará imediatamente aos bancos, operadoras de telefonia e à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), fazendo uso de um serviço eficiente e interconectado.
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Limitações e parcerias
Contudo, vale lembrar que embora o aplicativo agilize a notificação do roubo, ainda não há garantia quanto ao tempo do bloqueio. Algumas operadoras estipulam um dia útil, enquanto bancos prometem o bloqueio em até meia hora.
O “Celular Seguro”, no entanto, não seria possível sem a contribuição estimável de entidades e empresas significativas, incluindo a própria Anatel, Febraban, ABR Telecom e diversos bancos como Inter, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Sicredi e Sicoob.
Felizmente, o governo já anunciou que será possível em breve bloquear também o recebimento de SMS e outros aplicativos por meio do “Celular Seguro”. Essa próxima atualização trará maior proteção para seus usuários contra alterações não autorizadas de senhas em redes sociais, que geralmente são realizadas via mensagens de texto.
Saiba mais sobre a utilização
Mesmo com essa nova ferramenta a seu dispor, é crucial não esquecer que o roubo ou furto deve ser sempre comunicado às autoridades policiais, às operadoras de telefonia e instituições financeiras.
O Ministério da Justiça demonstra otimismo com essa inovação. Segundo dados da Agência Brasil, apenas em 2022, mais de um milhão de celulares foram roubados. Sendo assim, iniciativas como o “Celular Seguro” têm o potencial de transformar a forma como lidamos com a segurança dos nossos dispositivos e garantir uma menor vulnerabilidade a essas situações.
No fim das contas, podemos dizer que o “Celular Seguro” é um grande passo rumo a uma maior segurança digital, e estaremos atentos ao impacto que trará para a vida dos brasileiros. Acompanhem as novidades conosco!
Como proceder em caso de roubo ou furto?
Frente a um cenário adverso como o de perda, roubo ou furto do celular, são necessárias ações rápidas para minimizar possíveis danos. As funcionalidades do “Celular Seguro” entram em ação aqui, mas é preciso estar atento a algumas recomendações adicionais para garantir a maior segurança possível.
Primeiramente, é vital reportar o ocorrido às autoridades. Fazer um Boletim de Ocorrência em uma delegacia próxima ou por meio do sistema online da polícia é fundamental. É importante fornecer o máximo de informações possíveis para ajudar na investigação e também para posteriores bloqueios de serviços, como a linha telefônica e aplicativos de bancos.
Em seguida, o usuário deve entrar em contato com a operadora de telefonia para solicitar o bloqueio da linha. É nesse momento que o “Celular Seguro” pode ser ativado por uma “pessoa de confiança”, previamente cadastrada.
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