Em todo o mundo, há milhares de pessoas que adotam uma estratégia bem interessante: elas retiram todos os bens do seu nome. Este método faz com que no CPF do titular, não tenha tantos bens e isso pode ajudar bastante nas finanças no longo prazo. Portanto, confira o real motivo das pessoas retirarem os bens do seu nome e utilizar nomes de terceiros.
Eficiência na hora de pagar os tributos
Para quem trabalha diariamente crescendo o seu patrimônio com o intuito de gerar uma renda passiva, principalmente através de aluguéis, a diferença tributária acaba sendo exorbitante. A saber, pessoas físicas precisam pagar 27,5% sobre o valor de cada aluguel, ao passo que pessoas jurídicas precisam pagar apenas 15%.
Outro ponto que deve ser considerado, ocorre no momento da venda do imóvel, pois acaba acarretando em um imposto de 15% em relação ao ganho de capital, isso tratando-se de pessoas físicas.
Contudo, quando é referente a pessoas jurídicas, há como ter a isenção total ou parcial dos tributos, a depender do regime tributário vigente na empresa.
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Comodidade aos herdeiros
Também é utilizado isso no momento de repassar os bens para os herdeiros, caso não exista um planejamento prévio adequado de como acontecerá a sucessão dos bens, o processo do inventário pode ser bastante demorado.
Além disso, os custos envolvendo taxas podem ser de até 45% do total, tudo isso para pagar os impostos e as taxas, então, os herdeiros podem precisar pagar uma alta quantia de imediato, o que acarreta na maioria das vezes a venda dos bens por um preço bem menor.
Então, para que no momento do inventário o processo seja mais simples e menos custoso, o titular dos bens pode adotar a estratégia citada.
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Proteção do patrimônio
Outra vantagem de utilizar os bens no nome de terceiros, é para que ocorra uma proteção patrimonial, principalmente em caso de ações judiciais de cobranças, acidentes ou processos trabalhistas.
Caso os bens estejam no CPF da pessoa que está sendo processada, a justiça pode solicitar a penhora ou o bloqueio deles para assegurar que o débito vigente seja pago, além do pagamento de indenizações.
Lembrando que não há como proteger o patrimônio por completo, isto é, 100%, entretanto, há várias maneiras que podem ajudar a reduzir os riscos de uma penhora, por exemplo.
Por fim, a medida também pode ajudar em casos de divórcio com comunhão de bens, onde a separação pode acabar afetando os bens da pessoa, caso esteja em seu CPF. Portanto, ao colocar no CPF de terceiros, não há esse risco.
Confira no vídeo a seguir como regularizar o CPF com a Receita