As dinâmicas do mercado de trabalho estão em constante evolução. Algumas ocupações que em outros momentos foram muito valorizadas podem estar cedendo espaço para novas carreiras, em função da ascensão tecnológica.
Mas você faz ideia de quais serão as profissões mais requisitadas até 2030? A seguir, confira uma seleção com as oportunidades mais promissoras, em diferentes setores.
Estudo revela profissões essenciais para os próximos 5 anos
O recente estudo “Panorama das Carreiras 2030: Antecipando as Profissões da Próxima Década,” encomendado pela TOTVS à H2R Pesquisas Avançadas, mergulhou nas competências “hard” e “soft” que os profissionais consideram cruciais para desenvolver nos próximos cinco anos.
A pesquisa é essencial para traçar um panorama do que está por vir em termos profissionais, já que cursos de extensão e até graduações podem ser orientadas a partir destas premissas.
Profissões mais promissoras até 2030
Entre as carreiras que precisaram se adaptar às transformações da Inteligência Artificial, encontram-se atendentes de marketing e operadores de máquinas.
Até o horizonte de 2030, já começam a despontar profissões que prometem ser preponderantes no cenário. Três destas profissões merecem destaque, cada qual com seu potencial (indicado entre parênteses) para o sucesso:
- Analista e Cientista de Dados (33%):
Estes especialistas vão desempenhar um papel crucial na decifração de vastos conjuntos de informações. Com suas habilidades analíticas avançadas, identificarão tendências, padrões e insights que capacitarão as empresas a tomar decisões embasadas. - Profissional de saúde mental (30%):
O bem-estar emocional e psicológico dos trabalhadores ganhará uma relevância crescente. Os profissionais de saúde mental prestarão apoio vital para lidar com o estresse, a ansiedade e outros desafios emocionais, fomentando um ambiente de trabalho saudável. - Especialista em IA e Aprendizado de Máquina (30%):
A inteligência artificial (IA) e o aprendizado de máquina estão promovendo uma revolução em diversos setores. Os especialistas nessa área já estão desenvolvendo sistemas e algoritmos de IA que tornarão os processos empresariais mais eficazes, automatizando tarefas e impulsionando soluções inovadoras.
Habilidades técnicas e comportamentais mais desejadas
No campo das habilidades técnicas (“hard skills”), desponta o domínio da inteligência artificial (48%), tema de destaque no cenário tecnológico. Outras habilidades técnicas fundamentais, independente da experiência no mercado, incluem a análise de dados (40%), análise de negócios (26%), gerenciamento de projetos (23%), programação (23%) e cibersegurança (20%).
Quando se trata de habilidades comportamentais (“soft skills”), a inteligência emocional (41%) lidera o caminho. A pesquisa revela que competências como autocontrole, persistência e motivação podem impulsionar uma carreira bem-sucedida.
Outras competências comportamentais que se destacam, segundo os entrevistados, são o pensamento analítico e crítico (31%), trabalho em equipe (27%) e criatividade (25%).
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Impacto da Inteligência Artificial no mercado de trabalho
Quando questionados sobre o receio em relação ao impacto negativo da inteligência artificial em suas profissões, 68% dos participantes do estudo afirmaram não vislumbrar, no momento, ameaças à sua trajetória profissional.
Já sobre seus temores em relação ao avanço e à adoção da IA, 78% demonstram não temer esse desenvolvimento, e 90% acreditam que a IA não representa uma ameaça à sua empregabilidade.
Aqueles que manifestam alguma inquietação (32%) estão principalmente preocupados com a possibilidade de substituição da mão de obra humana e a consequente redução da demanda devido à ascensão da inteligência artificial.
Os entrevistados também apontam preocupações relacionadas à perda do contato humano nas interações com clientes, consumidores e colegas de trabalho, bem como à dependência excessiva da IA.
A pesquisa ouviu 477 profissionais, com a maioria (60%) proveniente da área de Tecnologia, seguidos por 15% em Marketing e Vendas, 13% em Finanças, 7% em Recursos Humanos e 5% em outras áreas.
Entre os entrevistados, 37% ocupam cargos de alta liderança, 35% são analistas, 17% atuam como coordenadores/supervisores, 6% são especialistas e 5% são estagiários.
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