Após intenso debate com as instituições bancárias, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou, na última quarta-feira (11), novas alterações nos limites das taxas de juros para empréstimo consignado concedidos aos aposentados e pensionistas do INSS. Saiba mais detalhes, logo abaixo, e entenda os impactos para quem já possui e quem pretende contratar esta modalidade de crédito.
A hora do empréstimo
Na última quarta-feira (11), o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou novas mudanças nos limites das taxas de juros para empréstimos consignados concedidos aos beneficiários do INSS.
Continue a leitura, logo abaixo, e entenda os impactos para quem já possui e quem pretende contratar esta modalidade de crédito.
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Entenda o que mudou
O teto para empréstimos com desconto em folha foi reduzido de 1,91% para 1,84%. Nas operações que envolvem as modalidades de cartão de crédito e cartão de crédito consignado, o índice máximo foi ajustado de 2,83% para 2,73%.
Essas alterações nas taxas máximas de juros entrarão em vigor na próxima segunda-feira (23), seguindo a tendência de queda na taxa Selic, conforme afirmou o Ministério da Previdência.
Beneficiários do INSS terão auxílio-funeral
Além disso, o Conselho Nacional da Previdência Social estabeleceu uma nova exigência para as instituições financeiras: fornecer um auxílio funeral mínimo e seguro de vida aos beneficiários do INSS. Os bancos têm um prazo de 30 dias para se adaptarem a essas novas obrigações.
Reações dos bancos
Em março, o CNPS já havia decidido reduzir o teto dos juros do consignado convencional para beneficiários do INSS, passando de 2,14% para 1,70%.
Essa mudança gerou um impasse com as instituições bancárias, levando Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e outros bancos privados a suspender temporariamente a oferta de crédito consignado, alegando que as taxas não cobririam os custos da operação.
Posteriormente, o conselho aprovou uma medida intermediária, estabelecendo o teto em 1,97%. Entretanto, em agosto, houve uma nova redução nas taxas.
Na última quarta, após a decisão do CNPS, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) expressaram críticas à diminuição das taxas de juros, evidenciando um contínuo desacordo entre as partes envolvidas.
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