No final de setembro deste ano, o presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), Dyogo Oliveira, anunciou um encontro com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para criar um seguro de até RS$ 20 mil direcionado às vítimas de catástrofes naturais que atingiram o país recentemente. Saiba mais detalhes sobre o que pode ser implementado em breve, logo a seguir.
Novo seguro em boa hora
No dia 26 de setembro, Dyogo Oliveira, presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), anunciou um encontro com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Na reunião, estaria em discussão a possibilidade de se criar um novo seguro contra desastres naturais. Continue a leitura, logo abaixo, e entenda mais detalhes sobre a questão.
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Auxílio para vítimas de desastres naturais
Em uma entrevista concedida ao portal Poder360, Oliveira destacou a urgência desse novo seguro, citando o exemplo recente do Rio Grande do Sul. Normalmente, a temporada de chuvas no estado só começa em novembro, mas já causou devastação, resultando em inúmeras mortes.
A iniciativa proposta pelas seguradoras é conhecida como “seguro-catástrofe” e busca garantir cobertura para bens e auxílio funeral em casos de desastres naturais, como tempestades, deslizamentos e enxurradas.
Indenizações podem chegar a R$ 20 mil
O Projeto de Lei (PL) n° 1410/22 está sendo revisado para incorporar essas mudanças. O PL propõe que a indenização nessas situações varie entre R$ 15 mil e R$ 20 mil por imóvel afetado, com pagamentos feitos de forma instantânea através do sistema Pix.
Para financiar o seguro, a CNseg sugere que seja descontada uma quantia entre R$ 2,00 e R$ 5,00 por mês na conta de energia elétrica dos cidadãos.
Possível volta do DPVAT
Em outro cenário, vale ressaltar que em 2021, o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) teve sua cobrança suspensa pela gestão do presidente Jair Messias Bolsonaro.
As seguradoras, por sua vez, têm defendido a retomada dessa tarifa. Conforme declarado por Oliveira, o DPVAT possui uma função social de grande importância. Além disso, o presidente da CNseg propõe que a cobrança do DPVAT retorne por meio de um modelo competitivo.
Isso abriria espaço no mercado e, como resultado, levaria a uma redução significativa nos preços. Na época em que o seguro foi descontinuado, ele era administrado exclusivamente pela Seguradora Líder.
Com a possibilidade de restabelecimento do seguro obrigatório, muitos cidadãos passaram a expressar preocupações, uma vez que o DPVAT não é unanimidade entre a população.
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