Nas empresas existentes nos dias atuais, é comum e recorrente ver uma competição intensa, onde os colaboradores são constantemente cobrados a entregar resultados cada vez melhores em seu trabalho, muitas vezes resultando, como consequência, em uma carga de trabalho excessiva, que podem despertar doenças a nível mental de altíssimo grau. A seguir, saiba seis tipos de doenças mais comuns no mundo corporativo.
Quando o trabalho põe em risco a sua saúde
Você já tinha conhecimento de que o estresse pode desencadear certas doenças que têm um impacto direto na vida profissional? Muitas pessoas enfrentam um ambiente de trabalho extremamente prejudicial à saúde, o que acaba afetando negativamente o seu desempenho no trabalho.
Nas empresas de hoje, é comum ver uma competição intensa, onde os funcionários são constantemente pressionados a entregar resultados cada vez melhores, muitas vezes sujeitos a uma carga de trabalho excessiva.
Leia mais: Movimentos repetitivos: todos os trabalhadores podem desenvolver ESTAS doenças.
A pressão no trabalho e suas consequências
Isso pode levar a uma série de complicações, incluindo a deterioração do ambiente organizacional, queda na produtividade e dificuldade em alcançar as metas estabelecidas. Além disso, os profissionais podem enfrentar dificuldades em se destacar e progredir em suas carreiras. É essencial ficar atento aos sinais de fatores psicossociais no cotidiano, já que eles desempenham um papel crucial.
6 doenças causadas pelo excesso de trabalho
1. Ansiedade
Embora seja normal sentir ansiedade em algumas situações da vida, problemas mais sérios podem surgir quando ela se torna intensa e frequente. Transtornos de ansiedade muitas vezes estão ligados à pressão constante de se provar como um funcionário exemplar, enfrentar metas inalcançáveis e outras demandas irrealistas. Não se pode ignorar também a influência de um ambiente de trabalho tóxico no desenvolvimento desse transtorno.
2. Estresse ocupacional
Além da depressão, o estresse ocupacional é outra doença mental ligada ao trabalho que está em ascensão. A crescente demanda por resultados, combinada com equipes enxutas, contribui para essa situação. Estudos revelam que cerca de 70% dos brasileiros sofrem de estresse relacionado ao trabalho.
A presença constante de dispositivos eletrônicos, como smartphones e tablets, tornou ainda mais difícil se desconectar do trabalho durante os momentos de lazer. Isso gera ansiedade e uma sensação de urgência em resolver questões, mesmo fora do horário de expediente. Não é surpresa que os índices de estresse ocupacional estejam tão elevados na sociedade.
É importante reconhecer esses problemas e buscar maneiras de promover um ambiente de trabalho mais saudável e equilibrado. A saúde mental dos trabalhadores deve ser uma prioridade, não apenas para o bem-estar individual, mas também para o sucesso das empresas a longo prazo.
3. Síndrome do Pânico
Para alguns especialistas, tal condição mental pode estar a um nível acima da ansiedade, caracterizada por crises de alto grau, onde comumente é identificado uma expressiva perda de controle, ou alucinações a nível psicológico, como sensações de risco de morte e taquicardias.
A condição pode se confundir com um ataque cardíaco, e no âmbito do trabalho, pode se desdobrar de diversos fatores estressores que costumam se repetir no ambiente laboral.
4. Quadros depressivos
A depressão é um mal que atinge milhões de pessoas no Brasil e no mundo, e as causas sintomáticas da doença também podem ter origem no ambiente de trabalho. A enfermidade mental tem como característica sintomáticas diversos fatores, que podem variar de um indivíduo para outro, sendo estritamente necessário e essencial o acompanhamento de profissionais, como psicólogos, terapeutas e psiquiatras.
Nos dias de hoje, a depressão é classificada como um dos maiores motivos que levam profissionais a se afastarem de suas atividades laborais.
5. Síndrome de Burnout
Tal condição está diretamente conectada ao trabalho, sendo inclusive já reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma enfermidade ocupacional. Tal síndrome surge após um estado de esgotamento intenso ou demasiado cansaço, causando sérios impactos físicos e mentais ao colaborador.
Este tipo de transtorno também é comum em ambientes corporativos onde há excessiva competitividade, ocasionando acúmulo de funções e demandas, além de metas impossíveis de se alcançar.
6. Bulimia e anorexia
Quando o profissional passa por momentos de muito estresse, tende a desenvolver distúrbios alimentares severos. Entre os principais e mais graves estão a bulimia e anorexia. A anorexia é classificada como um distúrbio alimentar onde a pessoa não se alimenta de forma apropriada, abdicando de algumas refeições ou passando o dia em total jejum.
Enquanto a bulimia é é identificada ao ser consumido alimentos excessivamente, para logo depois vomitar de forma induzida ou então optar por utilizar de medicamentos com fins laxantes.
O papel das empresas na saúde do colaborador
A função das empresas quanto à saúde de seus colaboradores é de extrema importância e não pode ser subestimada. A forma como as organizações gerenciam e promovem o bem-estar mental dos funcionários tem um impacto direto não apenas na saúde individual, mas também na produtividade, satisfação no trabalho e no ambiente organizacional como um todo.
As empresas desempenham um papel fundamental ao criar um ambiente de trabalho que seja propício para o desenvolvimento pessoal e profissional, onde os funcionários se sintam valorizados e apoiados. Isso envolve a implementação de políticas e práticas que reduzam o estresse e a pressão excessiva, que permitam um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional, e que incentivem a comunicação aberta sobre questões relacionadas à saúde mental.
Uma cultura organizacional que valoriza a saúde mental dos colaboradores não apenas fortalece o comprometimento e a lealdade, mas também aumenta a criatividade e a inovação. Funcionários que se sentem cuidados e respeitados têm maior probabilidade de se dedicar ao trabalho e de contribuir de maneira mais significativa para os objetivos da empresa.
Além disso, as empresas têm a responsabilidade de combater o estigma associado às questões de saúde mental. Ao promover a conscientização, a educação e a disponibilidade de recursos de suporte, elas podem ajudar a normalizar conversas sobre saúde mental no ambiente de trabalho. Isso cria um ambiente em que os funcionários se sintam à vontade para buscar ajuda quando necessário, sem medo de represálias ou julgamentos.
O investimento na saúde mental dos colaboradores não é apenas uma atitude humanitária, mas também uma estratégia inteligente para o sucesso a longo prazo das empresas. Funcionários saudáveis mentalmente tendem a ser mais produtivos, engajados e resilientes diante dos desafios.
Leia também: Assédio Moral no trabalho: descubra se você sofre