Era bastante comum anteriormente os brasileiros irem até uma loteria da Caixa realizar o pagamento de alguma dívida pontual, quando de repente, compravam uma raspadinha, na esperança que ao raspar os locais indicado, um grande prêmio em dinheiro pudesse ser garantido. Contudo, essa prática foi proibida há algum tempo, mas agora, com outro nome, ela deve voltar e fazer a alegria dos brasileiros, entenda.
Quando a raspadinha foi criada?
A raspadinha é um jogo conhecido há décadas pelos brasileiros, ela foi criada há mais de 30 anos, basicamente, eram bilhetes que os apostadores podem comprar nas lotéricas e na mesma hora, raspar um campo ou vários campos indicados, após a raspagem, já sabiam se haviam ganhado ou não o prêmio.
Contudo, há 08 anos, a operação acabou sendo suspensa pelo Ministério da Fazenda. Após vários debates, criou-se uma lei que modificou o nome do jogo e o seu modelo, agora, ele é chamado de Lotex.
Mas apenas 03 anos depois, em 2018, que o governo regulamentou de fato a lei que permitia a Loteria Instantânea. Pelas regras previstas, os bilhetes poderiam ser vendidos de maneira virtual ou física.
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Raspadinha deve voltar em breve
Após um decreto que foi assinado pelo atual presidente, Lula, várias mudanças foram propostas para ocorrer na Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex), popularmente chamada de raspadinha, isso abriu um leque de possibilidades para a Caixa, que poderá retomar os jogos, depende apenas da autorização do Ministério da Fazenda.
Lembrando que isso provavelmente deve acontecer, já que em uma fala do secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, o governo possui bastante interesse em retomar o jogo, pois acredita que irá conseguir arrecadar bastante capital.
Estima-se, que por ano, será possível conseguir cerca de R$ 3 bilhões, apenas com as raspadinhas. Além disso, há um interesse mútuo em aumentar a arrecadação do Brasil para cumprir todas as metas que foram estabelecidas com o novo arcabouço fiscal.
Como deverá acontecer a distribuição dos ganhos?
Para que as raspadinhas sejam permitidas, é preciso que tragam lucro, tanto para a Caixa, quanto para o Governo e aos brasileiros. Para isso, todos os valores arrecadados serão divididos desta forma:
- 0,4% será destinado para a seguridade social;
- 0,9% será destinado para o Ministério do Esporte;
- 0,9% será destinado para o Fundo Nacional de Cultura;
- 1,5% será destinado para entidades esportivas para custear uso de marca;
- 13% para o Fundo Nacional de Segurança Pública;
- 18,3% será destinado para despesas de custeio e manutenção;
- 65% será destinado para o pagamento dos prêmios e o recolhimento dos impostos.
Lembrando que a priori, a Caixa deve ficar responsável pelas raspadinhas, mas nada impede que futuramente, ocorra uma licitação para que uma empresa privada consiga ficar responsável pelo jogo.
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