Gasolina dispara e atinge maior preço desde 2022

O que era razoável, também dura pouco. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na última sexta-feira (25), o preço médio da gasolina nos postos de abastecimento em todo o país registrou um aumento para R$ 5,88, alcançando o nível mais elevado em mais de um ano. Entenda, logo abaixo, o que motivou o aumento deste e dos demais combustíveis pela Petrobras.

O que era razoável, também dura pouco. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na última  sexta-feira (25), o preço médio da gasolina nos postos de abastecimento em todo o país registrou um aumento para R$ 5,88, alcançando o nível mais elevado em mais de um ano.
O combustível fóssil vai reduzir em R$ 0,13 centavos por litro. Imagem: Jeane de Oliveira / Noticiadamanha.com.br

Gasolina nas alturas

O valor médio da gasolina nos postos de abastecimento em todo o país registrou um aumento para R$ 5,88, alcançando o nível mais elevado em mais de um ano, como apontam dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na sexta-feira (25).

É relevante destacar que esse valor se posiciona logo abaixo do ápice previamente registrado em julho de 2022, quando a ANP informou uma média de preço de R$ 5,89.

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Preço dos combustíveis sobe mais de 4% em uma semana

O preço médio da gasolina apresentou um incremento de 4,07% em relação à semana anterior, subindo de R$ 5,65 para o atual valor de R$ 5,88. O preço máximo identificado nos postos de combustíveis atingiu a marca de R$ 7,62.

O valor do etanol também apresentou crescimento nas bombas, atingindo R$ 3,66 durante a última semana. Isso representa um aumento de 1,39% em comparação aos R$ 3,61 da semana anterior. O preço mais elevado registrado pela ANP foi de R$ 6,37.

A situação do diesel é ainda pior, registrando a quarta alta consecutiva e uma média de R$ 5,93 nos postos. Isso corresponde a um aumento de 10,22% em relação aos R$ 5,38 da semana anterior. O preço mais alto encontrado durante essa semana foi de R$ 7,75.

Entendendo a política de preços da Petrobras

Em 15 de agosto, a Petrobras anunciou um aumento nos preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras, com vigência a partir do dia seguinte. O preço da gasolina aumentou em R$ 0,41, alcançando R$ 2,93. Já o preço do diesel subiu R$ 0,78, chegando a R$ 3,80.

A Petrobras ressaltou que o preço final ao consumidor nos postos é influenciado por vários fatores, incluindo impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro.

Em 30 de junho, a Petrobras reduziu o preço da gasolina para distribuidoras, passando de R$ 2,65 para R$ 2,52 por litro, representando uma diminuição de cerca de R$ 0,14 por litro, equivalente a 5,3%. A última redução no preço da gasolina antes disso havia ocorrido em 15 de junho. A última diminuição no preço do diesel foi em 16 de maio. Vale lembrar que os preços nos postos englobam, além de impostos, margens de lucro das distribuidoras e revendedoras.

Aumento de tributos

No final de junho, o governo federal aumentou os tributos federais sobre gasolina e etanol, resultando em um aumento de R$ 0,34 por litro para a gasolina e R$ 0,22 por litro para o etanol, conforme informações da Abicom. A partir de 1º de junho, houve uma alteração no método de cálculo do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina nos estados brasileiros. Essa mudança estabeleceu uma alíquota fixa (em reais) de R$ 1,22 por litro para a cobrança do tributo estadual. Essa quantia é válida para todos os estados.

Desde então, o preço da gasolina nos postos aumentou de R$ 5,21 na semana de 28 de maio a 3 de junho para os atuais R$ 5,88, representando um aumento de 12,86%.

Nova política de preços da Petrobras

A partir de 16 de maio, a Petrobras adotou uma nova política de preços, deixando de seguir a política de paridade internacional (PPI). Agora, a empresa considera dois pontos como referência para definir os preços: O custo alternativo do cliente, que é priorizado na determinação dos preços, e o valor marginal para a Petrobras.

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