Atenção! Google revela dado surpreendente sobre relacionamento de brasileiros com bancos

Um novo estudo do Google mostra que os brasileiros têm contas em cerca de quatro bancos diferentes, mas consideram apenas dois como os principais, ou seja, aqueles que usam para a maioria das transações.

A pesquisa ainda mostra que as pessoas conhecem, em média, mais de 20 bancos e já tiveram algum tipo de relacionamento com pelo menos sete.

Os dados revelam que o segmento financeiro vive tempos parecidos com a época em que os brasileiros usavam vários chips em seus smartphones, tudo para conseguir acesso às melhores vantagens na hora de comprar crédito pré-pago.

No caso dos bancos, os consumidores tentam aliar atributos como a solidez dos grandes bancos, ao mesmo tempo, em que podem usufruir da experiência de usuário proporcionada pelos bancos digitais.

Segundo a pesquisa, os dados mostram que os motivos que levam os brasileiros a considerar um banco como “principal” incluem a frequência de transações (apontada por 77% dos entrevistados), o recebimento de salário (58%), a oferta de crédito (49%) e a concentração de seus investimentos (44%).

Pesquisa revela dado sobre relacionamento de brasileiros com bancos e os resultados são surpreendentes.  | Imagem: Jeane de Oliveira / noticiadamanha.com.br
Pesquisa revela dado sobre relacionamento de brasileiros com bancos e os resultados são surpreendentes. | Imagem: Jeane de Oliveira / noticiadamanha.com.br

Experiência digital é gatilho para mudança

Foi possível notar também que cerca de 57% das pessoas considera trocar a marca do seu banco principal, sendo que 17% afirmaram haver “muitas chances” de mudarem sua escolha atual.

A maior predisposição de mudança está nas pessoas de classe A (65%), das regiões Sudeste e Centro-Oeste (59%) e possuem entre 25 e 34 anos (59%).

Conforme a análise, o maior gatilho para eleger um banco como principal é a experiência digital, ou seja, quando o consumidor tem acesso a um aplicativo e site que são fáceis de usar e permitem fazer todas as movimentações pela internet.

Em segundo lugar está a segurança, isso é, a percepção do consumidor de que não terá problemas nas transações do dia-a-dia e também de que está se relacionando com um banco com solidez, ou seja, baixo risco de quebrar.

O preço das tarifas bancárias também influenciam (cartão de crédito sem anuidade, taxas de juros baixas, além de isenção ou tarifa menor para manutenção da conta corrente).

Grandes bancos x nativos digitais

Também foi possível analisar a comparação de diferentes motivos que levam os consumidores a escolher entre os grandes bancos ou um nativo digital como favoritos.

O comparativo mostra que, os principais motivos se destacam em atributos como “banco sólido”, ter “agência física” e permitir “receber salário”.

Já os digitais são normalmente escolhidos por “ter aplicativo”, permitir “movimentações pela internet”, “ter tudo num lugar só”, além de oferecer “cartão sem anuidade” e “facilidade para abertura de conta”.

Em um outro cruzamento de dados, analisando o tipo de banco escolhido entre as diferentes classes sociais, o estudo mostrou que os grandes bancos têm maiores chances de serem os escolhidos por consumidores das classes A e B, enquanto os digitais se destacam na classe C.

Entre a população da classe D e E, a relação é mais próxima com os bancos tradicionais, em especial a Caixa Econômica Federal, que permitem o acesso a benefícios sociais oferecidos pelo governo federal.

Em relação à faixa etária e região, os nativos digitais são os favoritos entre os mais jovens (na faixa etária entre 18 e 34 anos) e também entre as pessoas que moram no Norte e Nordeste.

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