Se você tem o hobby de colecionador moedas antigas, vai gostar da novidade. Algumas dessas redondinhas de metal que valem centavos ou até 1 real, podem possuir um valor muito maior do que se poderia imaginar, especialmente quando incorporam erros durante o processo de fabricação. Ficou curioso? Saiba mais detalhes, logo abaixo.
Moedas que não são gorjeta
Você tem o hábito de colecionar moedas? É interessante perceber que, para muitos entusiastas dessa prática, o valor associado a esses objetos vai além do aspecto meramente financeiro, carregando um significado sentimental.
No entanto, é surpreendente como algumas dessas peças podem possuir um valor muito maior do que se poderia imaginar, especialmente quando incorporam erros durante o processo de fabricação.
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Um erro que vale muito
Entre as moedas de Real que se encontram entre as mais valiosas, destaca-se a série das Olimpíadas do Rio de 2016, especificamente a moeda da modalidade de Natação. O TikTok do perfil ‘Numismaticajf’ revela que essa moeda pode ter um valor substancialmente superior ao que aparenta, contudo, esse valor está vinculado à presença de um erro específico durante a fabricação.
O erro em questão é denominado “núcleo deslocado”, e conforme as análises de especialistas numismáticos, a presença desse defeito pode elevar o valor da moeda para até R$ 720 no mercado de colecionadores. Além da moeda de Natação, outras moedas olímpicas que possuem o potencial de alcançar esse valor quando apresentam o mesmo defeito incluem as modalidades de basquete, boxe, golfe, rugby e a moeda do mascote Vinícius.
Moedas brasileiras que valem mais que seu passado
Antes da introdução do Real, a história monetária brasileira compreendia diversos sistemas. O primeiro deles foi o sistema de Réis, que se estendeu desde o período do Brasil Colônia até 1942. Algumas pessoas ainda possuem essas antigas moedas como herança de seus antepassados, muitas vezes sem suspeitar que algumas delas podem valer quantias consideráveis.
Moeda de 2 mil réis de prata
Uma moeda que se destaca nesse contexto é a moeda de 2 mil réis de prata, emitida em comemoração ao Centenário da Independência de 1922. Foram produzidas 359 mil unidades, confeccionadas com 90% de prata. De acordo com o catálogo de moedas raras, tais moedas atualmente valem R$ 60 em estado MBC, R$ 100 em estado soberba e R$ 170 em estado flor de cunho. Versões com 50% de prata, contando com 1,2 milhões de unidades, têm valores de R$ 36 (MBC), R$ 65 (soberba) e R$ 110 (flor de cunho).
Moeda de 500 réis
Destacando-se como a mais valiosa entre as moedas comemorativas do Centenário da Independência, a moeda de 500 réis chama a atenção por sua raridade, a qual está associada a um erro em sua confecção. Feita de bronze/alumínio, essa moeda teve 13,7 milhões de unidades produzidas. Segundo o catálogo, seu valor varia de R$ 8 (MBC) a R$ 120 (flor de cunho). Caso a moeda apresente o reverso horizontal, seu valor pode chegar a até R$ 850, e, em casos ainda mais raros, quando o reverso está invertido ou a palavra ‘Brasil’ apresenta a grafia errônea com duas letras ‘B’, seu valor pode atingir a expressiva quantia de R$ 2.700.
Esses exemplos revelam como os pequenos detalhes e erros podem transformar moedas aparentemente comuns em itens valiosos para os colecionadores, ilustrando a fascinante interseção entre história, arte e valor comercial que as moedas antigas e comemorativas representam. Sendo assim, é bom dar aquela conferida na sua gaveta empoeirada ou no seu cofrinho enferrujado. Quem sabe você não encontra um verdadeiro tesouro, não é? Boa sorte!
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Quais fatores fazem com que as moedas sejam mais preciosas?
A moeda pode ser igual, ter sido fabricada no mesmo dia e na mesma hora, mas há alguns fatores que podem tornar um exemplar mais valioso do que o outro, a saber:
Conservação: quanto mais conservada for a moeda, mais ela irá valer, isso também vale para o seu brilho, as que estão com o brilho apagado, tendem a valer menos;
Erro: há certos erros que acontecem em poucas unidades de uma moeda, mesmo que o lote seja igual, mas no momento da cunhagem, um erro pode acontecer de forma individual, nesses casos, a moeda pode se tornar ainda mais rara.
Portanto, quando a pessoa possui uma moeda que está em excelente estado de conservação e possui um erro raro, ela pode valer ainda mais dinheiro do que uma moeda “simples”.
Qual o melhor local para vender as moedas?
Tudo bem, você já aprendeu quais moedas são valiosas e talvez, até tenha algum exemplar delas em sua casa. Mas agora, é necessário saber onde vendê-las e como vendê-las da melhor maneira, para evitar cair em golpes.
Para isso, procure casas especializadas no assunto em sua região, para que um profissional consiga avaliar o valor da sua moeda. Caso ele não queira comprar, ao saber o valor proposto pelo profissional, fica mais fácil, pois bastará anunciar em outro local.
Os melhores locais são marketplaces como o do Facebook ou a OLX e Mercado Livre. Mas é preciso tomar bastante cuidado, para não cair em golpes e sempre que for marcar de concretizar a venda, escolha um local público.
Moedas antigas são classificadas desta forma no Brasil:
Ao vender uma moeda, é importante que a pessoa conheça os critérios utilizados pelos especialistas na hora de realizar a conservação, os principais são:
- Flor-de-cunho (FC): essa categoria reserva-se as moedas que estão em um estado impecável, como se tivessem saído da fábrica no dia anterior, praticamente, elas são bem raras e valem bastante;
- Soberba (SOB): a categoria em questão diz respeito às moedas que ainda mantêm o brilho igual ao que elas tinham no momento que foi fabricada. Ela pode ainda ter alguns riscos, mas o brilho encontra-se idêntico;
- Muito Bem Conservada (MBC): já essas moedas, estão conservadas, mas ainda podem apresentar alguns sinais de mossas e até mesmo furos;
- Bem Conservada (BC); agora, a moeda encontra-se conservada, mas com vários sinais de desgaste devido ao tempo, contudo, informações importantes ainda estão visíveis;
Por fim, há as que estão gastas e as que estão um tanto gasta. Ambas são aquelas que estão circulando e passando pelas mãos de várias pessoas, o que acaba tornando-as desgastadas.