Se o pix, que foi lançado há três anos revolucionou o mercado financeiro no Brasil, está chegando em breve um “primo do Pix” que promete ser bem melhor do que a modalidade de pagamentos instantâneos. Embora ele tenha objetivos diferentes, será de grande utilidade para a inclusão financeira de todas as classes sociais. Confira como ele irá mudar para melhor a sua vida financeira.
Qual o nome deste novo pix?
O novo pix irá se chamar de Real Digital e no último dia 07, ocorreu mais um passo para que houvesse a implementação dela. O nome já foi anunciado e o real digital será chamado de Drex.
A plataforma que irá intermediar as operações simuladas, em caráter de testes, irá entrar no ar no mês de setembro. Um dos principais diferenciais da nova moeda virtual é que o ambiente onde ela será negociada, será isenta de riscos de fraudes.
O Banco Central pretende que a moeda seja usada principalmente no atacado para serviços financeiros, de maneira análoga ao Pix, mas para valores maiores. E para usar, será necessário converter reais em Drex.
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Como irão ocorrer as operações com a moeda?
Como salientado, o principal foco da moeda será a transferência de grandes quantias, e para ter Drex, o usuário deverá depositar reais e converter. Ao passo que para sacar o valor em espécie, será necessário converter o Drex para reais.
Isso porque o Drex irá funcionar como uma versão eletrônica de cédulas de dinheiro. A tecnologia que está sendo usada no desenvolvimento é a blockchain, ela é bem conhecida por vários usuários, pois é a mesma utilizada nas criptomoedas.
A tecnologia promete ser blindada contra ataques hackers, pois é uma espécie de banco de dados onde as informações são inseridas e disseminadas com segurança e agilidade, sem precisar ter um órgão central de controle. Vale lembrar que cada R$ 1 irá valer 1 Drex.
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Quando a moeda irá chegar para todos?
A previsão é que ela chegue para todos entre o final de 2024 e o início de 2025. O Drex irá funcionar apenas como uma moeda de atacado, então, apenas instituições financeiras irão tê-las. Para os usuários convencionais comprar a moeda, será preciso uma carteira digital.
Ou seja, primeiro o cliente escolhe uma carteira virtual, após isso, realiza a conversão entre o real e o Drex, na proporção de 1 para 1. As carteiras serão administradas por bancos, fintechs e outras instituições financeiras.
Por fim, haverá a tokenização, que é quando o dinheiro “real” irá virar um ativo digital. E nesse momento, será possível enviá-los para outros usuários e usar a moeda para realizar pagamentos e compras. E tudo isso promete revolucionar a vida de todos, trazendo ainda mais rapidez.