Bolsa Família: liberada a lista de quem NÃO receberá em agosto

Com o encerramento do calendário de pagamentos de julho, muitas famílias estão ansiosas para saber se serão contempladas com o Bolsa Família no próximo mês. O programa alcançou mais de 20 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade social no último mês. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) é o responsável pela definição dos beneficiários do programa.

Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / noticiadamanha.com.br

Todos os meses, em parceria com o Dataprev, o MDS realiza uma análise minuciosa dos dados de cada beneficiário para garantir o cumprimento das regras de elegibilidade do Bolsa Família.

Entenda mais

O critério primordial é que a renda mensal por pessoa da família não ultrapasse R$ 218. Por exemplo, se uma família composta por uma mãe, que é a única provedora, e três filhos pequenos que não trabalham, tiver uma renda total de R$ 800 por mês, a divisão desse valor por quatro (número de pessoas na família) resulta em R$ 200, que é inferior ao limite de R$ 218 e torna a família elegível para receber o Bolsa Família.

Além disso, é necessário cumprir compromissos nas áreas de saúde e educação, como:

  • Realizar o acompanhamento pré-natal;
  • Seguir o calendário nacional de vacinação;
  • Monitorar o estado nutricional das crianças menores de 7 anos;
  • Garantir a frequência escolar mínima de 60% para crianças de 4 a 5 anos e 75% para beneficiários de 6 a 18 anos incompletos que não tenham concluído a educação básica.

Também é essencial manter o Cadastro Único sempre atualizado, realizando a atualização a cada 24 meses.

Prepare-se para o próximo ciclo do Bolsa Família, certificando-se de atender a todos os requisitos e cumprir os compromissos necessários para receber o benefício. Acompanhe o processo com cuidado para garantir que sua família esteja de acordo com os critérios e continue a receber o apoio necessário.

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Sobre o Bolsa Família

O Bolsa Família é um programa de transferência de renda do governo federal brasileiro, criado em 2003, com o objetivo de combater a pobreza e a extrema pobreza no país. Ele é coordenado pelo Ministério da Cidadania e busca promover o alívio imediato da pobreza, além de contribuir para o acesso de famílias em situação de vulnerabilidade social a direitos básicos, como alimentação, educação e saúde.

O programa atua por meio da transferência direta de recursos financeiros para famílias de baixa renda. Para fazer parte do Bolsa Família, as famílias precisam atender a certos critérios estabelecidos pelo governo, como ter renda per capita mensal de até R$ 89,00 (extrema pobreza) ou renda per capita mensal entre R$ 89,01 e R$ 178,00 (pobreza). Além disso, é necessário cumprir compromissos nas áreas de saúde e educação, como a realização de exames médicos e o acompanhamento escolar das crianças.

O programa possui diferentes tipos de benefícios, de acordo com a composição familiar e a renda declarada. Existem benefícios básicos, variáveis e vinculados a características específicas, como gestantes, nutrizes (mulheres que estão amamentando), crianças e adolescentes. Os valores pagos podem variar de acordo com a situação de cada família.

O Bolsa Família é uma importante política pública que tem contribuído para a redução da pobreza e a melhoria das condições de vida de milhões de brasileiros. Por meio desse programa, muitas famílias recebem auxílio financeiro para suprir necessidades básicas, como alimentação e educação, o que tem um impacto significativo na qualidade de vida dessas pessoas.

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