O projeto Minha Casa, Minha Vida passou por diversas mudanças neste ano com o objetivo de retomar os moldes do programa, substituído pelo Casa Verde Amarela durante a gestão Bolsonaro. Uma das novidades anunciadas pelo governo Lula foi a ampliação do limite de renda.
Desde a medida com as novas regras, os financiamentos começaram a atender os brasileiros de classe média. Ou seja, quem tem renda bruta mensal de até R$8 mil está apto a financiar um imóvel.
Segundo definição do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a classe média brasileira é formada por pessoas com renda domiciliar mensal entre R$5 mil reais e R$10 mil reais. Como o teto do programa está dentro desse limite, esses cidadãos podem aproveitar os benefícios oferecidos.
Quais são as condições de financiamento?
Famílias com renda de até R$8 mil que vivem em áreas urbanas fazem parte da faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida e podem financiar imóveis de até R$350 mil. Outro benefício são as taxas de juros da Caixa Econômica Federal, as mais baixas do mercado.
Supondo que um jovem que vive com os pais e ganha menos de R$8 mil queira comprar uma casa, ele pode fazer isso. Entretanto, se a renda familiar for superior ao limite, ele deve assumir o financiamento sozinho.
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Faixas do programa.
O programa Minha Casa, Minha Vida tem outras duas faixas e também uma tabela específica para os brasileiros que vivem em áreas rurais. Confira o limite de renda em cada uma delas:
Áreas urbanas
- Faixa 1: renda de até R$ 2.640 por mês
- Faixa 2: renda de R$ 2.640,01 a R$ 4.400 por mês
- Faixa 3: renda de R$ 4.400,01 a R$ 8.000 por mês
Áreas rurais
- Faixa 1: renda de até R$ 31.680 por ano
- Faixa 2: renda de R$ 31.608,01 a R$ 52.800 por ano
- Faixa 3: renda de R$ 52.800,01 a R$ 96.000 por ano
Já o valor dos imóveis é de até R$ 170 mil para a faixa 1, até R$ 264 mil para a faixa 2 e até R$ 350 mil para a faixa 3. Na área rural, o limite é de R$ 75 mil para novas moradias e de R$ 40 mil para melhoria de imóveis.
H2 – Quais são as taxas de juros.
As mudanças promovidas pelo governo também baixaram os juros do financiamento. As taxas atuais variam entre 4% e 8,16% ao ano, conforme a renda da família e a região do imóvel. Além disso, quem tem saldo no FGTS pode conseguir taxas menores, desde que conte com pelo menos três anos de depósitos.
No caso da faixa 3, a taxa de juros sai a partir de 7,66% para as famílias cotistas do FGTS, e a partir de 8,16% para quem não tem saldo no fundo. O prazo de financiamento pode chegar a 35 anos para imóveis novos ou usados.
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