A polícia do estado da Carolina do sul, no sudeste dos Estados Unidos, foi chamada após uma denúncia de que a assistente de gerência da rede de fast food Burger King teria sido pega depois de supostamente servir batatas fritas que estavam na lata do lixo a clientes da lanchonete. O valor da fiança estabelecida pelo juiz foi digno de uma indigestão. Saiba mais detalhes sobre a confusão logo abaixo.
Prisão indigesta
O Departamento de Polícia de Union, no estado da Carolina do Sul, na região sudeste dos Estados Unidos, respondeu a um chamado por desordem e perturbação da paz, relatado em uma unidade da lanchonete de fast food Burger King, no último domingo (9).
De acordo com informações da rede de televisão Fox Business, ao chegarem no local, os policiais se depararam com duas mulheres gritando com os funcionários do restaurante, fazendo ameaças e proferindo palavrões. Os oficiais então tentaram acalmar as mulheres em estado de fúria, mas não foram ouvidos, resultando na prisão das moças, sob a acusação de desordem e desacato policial.
No entanto, dois dias depois o caso teve uma reviravolta, e a polícia conseguiu entender o motivo de tanta revolta das duas clientes identificadas como Shantel Elizabeth Harris, de 37 anos, e Ivory Lakeisha Muhammad, de 39. As mulheres, presas por perturbação, eram na verdade as verdadeiras vítimas e as testemunhas de um crime ao mesmo tempo.
A polícia, no entanto, só percebeu o erro após receber uma ligação direta da sede do Burger King, onde ouviu a informação de que Jaime Christine Major, de 39 anos, que trabalhava como assistente de gerência na lanchonete onde foi registrada a ocorrência por perturbação, estava servindo batatas fritas da lata de lixo aos clientes. Um mandado de prisão contra Major foi expedido logo após uma investigação.
A polícia local então efetuou a prisão de Jaime Christine Major na última segunda-feira (17), sob a acusação de cometer o crime de adulteração de alimentos.
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Batatas do lixo
De acordo com o depoimento de testemunhas à polícia, Jaime Christine Major supostamente tirava batatas fritas do lixo e as colocava no cesto onde as batatas recém-fritas ficavam. Quando novas batatas fritas ficavam prontas, a funcionária as colocava rapidamente por cima das ‘batatas do lixo’ para não levantar suspeitas em clientes e demais funcionários que estavam no local.
Se condenada, Jaime Christine Major pode pegar uma sentença de até 20 anos de prisão, segundo a lei da Carolina do Sul. O juiz encarregado do caso de Major estabeleceu sua fiança em 20 mil dólares, o equivalente a quase R$ 100 mil. A agora ex-funcionária do Burger King permaneceu sob custódia no Centro de Detenção do Condado de Union até a última terça-feira (18), informou o Estado.
Burger King se pronuncia
Após o escândalo com a ex-funcionária da rede, um porta-voz do Burger King afirmou que as acusações não estão alinhadas com o compromisso da marca com alimentos e serviços de qualidade. O franqueado do restaurante na Carolina do Sul está cooperando com as autoridades locais.
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