Criança encontra ouro em MG – Em meio ao ensino padrão e excursões corriqueiras, um estudante do interior de Minas Gerais, Álvaro Henrique, com apenas 12 anos de idade, acabou vivenciando uma experiência única e enriquecedora durante uma visita escolar. Em uma viagem à Mina de Ouro Tancredo Neves, localizada em São João Del Rei, o pequeno Álvaro encontrou uma pepita de ouro. Essa descoberta imprevista, feita em uma excursão do Instituto de Educação e Cultura de Carmo do Rio Claro, que fica na região sul de Minas Gerais, surpreendeu todos os presentes, incluindo os organizadores da viagem.
Ouro foi encontrado por criança de 12 anos
Álvaro, um estudante de Carmo do Rio Claro, em Minas Gerais, fez parte de um grupo de 41 alunos que estavam participando de uma excursão educativa, organizada por sua escola, o Instituto de Educação e Cultura de Carmo do Rio Claro. A viagem, que incluiu a visita à Mina de Ouro Tancredo Neves, era uma parte integrante do programa de estudos do Instituto.
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Essa viagem à mina não foi apenas mais um passeio escolar, pois o professor de história, Junio César Oliveira Martins, que estava acompanhando o grupo, é um entusiasta da cultura e da história brasileira. De acordo com ele, os passeios são uma oportunidade para enriquecer a experiência de aprendizagem dos alunos, combinando atividades práticas com o currículo escolar.
Os alunos desceram 60 metros na mina, um local cheio de histórias e mistérios. Era um cenário que provocava muita adrenalina e excitação. Foi nesse momento que o estudante Álvaro, com um olhar atento, notou algo incomum. Uma rocha emitia um brilho que se destacava das demais.
Álvaro, ao perceber esse brilho singular, imediatamente questionou ao guia do passeio se aquilo poderia ser ouro. O guia, sem dar muita importância inicialmente, informou que a mina estava inativa há várias décadas. No entanto, o persistente Álvaro não ficou convencido e insistiu para que o responsável pela mina verificasse a rocha.
Surpreendentemente, a rocha tinha algo especial. O responsável pela Mina de Ouro Tancredo Neves, que fazia a rota diária pelos túneis da mina, confirmou a suspeita do jovem estudante. Era, de fato, uma pepita de ouro. O local, que remonta ao século XVIII e que estava desativado há mais de um século, escondia em seus recônditos um fragmento de ouro que passara despercebido por tanto tempo.
Fragmento valioso
O fragmento encontrado por Álvaro foi estimado em meio grama de ouro. A pepita, agora um precioso recurso didático, permanecerá no Instituto de Educação e Cultura de Carmo do Rio Claro. O professor Junio César explica que o ouro é um patrimônio cultural e deve ser usado como ferramenta de aprendizado, a fim de ensinar aos alunos sobre o processo de extração do ouro.
A façanha do jovem estudante gerou um sentimento de orgulho em toda a comunidade escolar. Marisa Azevedo, diretora do Instituto de Educação e Cultura, expressou seu entusiasmo e orgulho pela conquista do aluno. Essa experiência única ilustra como o aprendizado pode se dar além das salas de aula, em ambientes reais e ricos em histórias, dando a oportunidade aos estudantes de vivenciarem a história de forma prática e empolgante.
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