Sem direito aos adicionais também dá para receber mais de R$ 600 no Bolsa Família

Adicionais do Bolsa Família – Uma surpresa positiva tem rondado muitos beneficiários do Bolsa Família: o valor das transferências pode ultrapassar os já conhecidos R$ 600, mesmo sem o acréscimo dos Benefícios da Primeira Infância e do Variável Familiar. Com as especificidades do programa, a população menos favorecida tem encontrado nesse apoio do governo federal uma alternativa eficaz para amenizar os desafios financeiros cotidianos.

Sem direito aos adicionais também dá para receber mais de R$ 600 no Bolsa Família
Mesmo sem os benefícios adicionais, é possível receber um valor superior a R$ 600 no Bolsa Família. | Imagem: Jeane de Oliveira / noticiadamanha.com.br

Explicação sobre os adicionais do Bolsa Família

Ao contrário do que muitos podem acreditar, os valores transferidos através do Bolsa Família podem ser mais generosos do que os convencionalmente citados R$ 600, mesmo que o grupo familiar não seja elegível aos adicionais de R$ 150 e R$ 50, concedidos, respectivamente, pelos Benefícios da Primeira Infância e Variável Familiar. A chave para essa diferença está no Benefício da Renda de Cidadania, que assegura que nenhuma pessoa da família contemplada receba menos de R$ 142.

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Para contextualizar essa situação, imaginemos uma família composta por oito indivíduos morando sob o mesmo teto. Com a garantia do Benefício da Renda de Cidadania, essa família pode receber R$ 1.136 na conta digital do aplicativo Caixa Tem, disponível tanto para usuários de Android quanto para os de iOS. No entanto, para que esses benefícios sejam efetivamente desfrutados, é crucial que os beneficiários entendam e sigam as regras estabelecidas pelo programa.

Compreender as diretrizes do Bolsa Família é vital para a manutenção do benefício. O primeiro passo nesse sentido é garantir que os dados de todos os membros da família estejam devidamente cadastrados e atualizados no Cadastro Único (CadÚnico), uma vez que essa é a principal ferramenta utilizada para a comprovação da elegibilidade ao programa. Importante destacar que esse cadastro precisa ser revisado e atualizado a cada dois anos.

As regras do programa também estabelecem limites para a renda per capita da família, que não pode ultrapassar R$ 218, e impõem exigências relacionadas à frequência escolar dos estudantes. Crianças de até cinco anos devem ter uma frequência mínima de 60%, enquanto jovens entre 6 e 18 anos devem comparecer a pelo menos 75% das aulas.

No âmbito da saúde, o programa requer que todos os beneficiários estejam em dia com o calendário de vacinação. Gestantes devem realizar o acompanhamento pré-natal, e crianças de até sete anos precisam contar com acompanhamento nutricional.

Pagamentos de julho

Os pagamentos do Bolsa Família para o mês de julho serão realizados entre os dias 18 e 31, sendo o dia específico definido pelo último dígito do Número de Inscrição Social (NIS) do beneficiário. Sendo assim, os beneficiários cujo NIS termina em 1 receberão o benefício em 18 de julho, aqueles com o NIS terminando em 2 receberão em 19 de julho, e assim por diante, seguindo esse padrão até que os beneficiários com o NIS terminando em 0 recebam em 31 de julho.

Portanto, é evidente que o programa Bolsa Família oferece um suporte financeiro considerável para as famílias de baixa renda, cujos valores podem superar as expectativas graças à aplicação das regras e dos benefícios adicionais. Ao aderir e se adequar às diretrizes do programa, as famílias em situação de vulnerabilidade social têm a chance de melhorar significativamente suas condições de vida.

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