No passado, essas redes sociais eram bastante utilizadas – Em um mundo cada vez mais digital, o desenvolvimento de sites e redes sociais se tornou uma constante na última década. No entanto, o sucesso nem sempre acompanha a evolução tecnológica. Conforme muitos desses ambientes digitais foram surgindo, alguns tão populares que pareciam indestrutíveis, outros também iam se desvanecendo. De gigantes como o MSN e Orkut a projetos menos abraçados pelo público, como o Google+, muitos desses serviços digitais acabaram entrando para o panteão das plataformas “abandonadas”.
Redes sociais que ficaram no passado
Para começar, quem poderia esquecer a comoção gerada pelo fim do Orkut? O nome desse gigante das redes sociais, cujo fim veio em 2014, é certamente lembrado por muitos brasileiros. A plataforma, criada pelo engenheiro Orkut Büyükkökten em 2004, chegou a ter metade de seus usuários no Brasil. O site, cujo nome é uma homenagem ao seu criador, oferecia um espaço digital onde os usuários poderiam interagir em comunidades diversas, de debates leves a discussões mais profundas. A quantidade máxima de imagens que se podia carregar no mural era de apenas doze, um número que na época parecia adequado. Infelizmente, a ascensão do Facebook entre 2011 e 2013 marcou o início do fim para o Orkut, cujo acesso no Brasil caiu 95% durante esse período, de acordo com a Experian Hitwise.
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A mesma onda de comoção se deu com o fim do MSN em 2014, um serviço de mensagens instantâneas que marcou o início dos anos 2000. O MSN foi uma plataforma de comunicação importante que chegou a oferecer chamadas de vídeo – um recurso inovador para a época. No entanto, a aquisição do Skype pela Microsoft em 2011 resultou em um desvio de foco para a nova plataforma, culminando no encerramento gradual do MSN.
Por outro lado, a extinção do Google+ em 2019 não causou tanto alarde. Embora lançado em 2011 para rivalizar com o Facebook, a plataforma não conseguiu atrair um número expressivo de usuários. Além disso, uma interface pouco intuitiva e dois grandes vazamentos de dados, que afetaram cerca de 500,5 milhões de contas, aceleraram o encerramento do Google+.
Na mesma época, a cultura de compartilhamento de fotos estava em ascensão, e a plataforma Fotolog dominava o setor. Criado em 2002, o serviço permitia apenas uma postagem diária em seu plano gratuito e seis postagens no plano Gold. No entanto, após um breve período de inatividade em 2016, o site foi relançado em 2018 com uma nova interface e um aplicativo para Android, mas acabou saindo do ar novamente no ano seguinte.
Saudosismo
O Fotolog brasileiro, Flogão, também não resistiu ao teste do tempo, encerrando suas atividades em 2019. O site, que seguia a mesma proposta do Fotolog, permitindo aos usuários compartilharem fotos, avisou com antecedência sobre seu término, diferentemente do rival americano.
No entanto, talvez nenhum outro site tenha sido tão controverso quanto o MegaUpload, que foi desativado em 2012 pelo governo americano após alegações de lavagem de dinheiro e violação de direitos autorais. O site, que era a maior plataforma de compartilhamento de arquivos do mundo, chegava a receber 50 milhões de visitas por dia.
Por fim, a rede social de vídeos curtos Vine teve uma existência breve, sendo lançada em 2013 e encerrada apenas três anos depois. A plataforma foi transformada em um editor de vídeos para celular, o Vine Camera, mas sem funções sociais, como seguir outros usuários ou comentar em postagens.
Portanto, ao olharmos para trás na última década, vemos uma série de sites e redes sociais que entraram e saíram do palco digital, deixando lembranças e aprendizados valiosos. Embora alguns deles possam ter desaparecido, a marca que deixaram na cultura digital continua viva.
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