Ficou sem o BÔNUS do Bolsa Família em junho? Veja como receber em julho

Bônus do Bolsa Família em julho – Imagine um salário mínimo. Agora, imagine uma família que recebe apenas uma fração disso para cobrir suas necessidades básicas. Esse é o desafio diário de muitos brasileiros que dependem do Bolsa Família, um programa de assistência social do governo que oferece, no mínimo, R$ 600 por mês. Mas e se houvesse uma maneira de aumentar esse valor e aliviar um pouco mais a carga dessas famílias? A boa notícia é que existe – e, apesar de muitos beneficiários ainda não terem acesso a esses adicionais, há meios de solucionar o problema.

Ficou sem o BÔNUS do Bolsa Família em junho? Veja como receber em julho
Os adicionais do Bolsa Família garantem um bônus financeiro para as famílias com crianças, adolescentes e gestantes em situação de pobreza ou extrema pobreza. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / noticiadamanha.com.br

Bolsa Família pode pagar bônus retroativo?

O Bolsa Família, desde sua criação, tem sido um salva-vidas para muitos brasileiros em situação de pobreza ou extrema pobreza. O programa oferece uma renda básica, mas também possui componentes adicionais que podem ajudar a incrementar o valor recebido. Esses adicionais, de R$ 150 e R$ 50, são destinados a cada criança, adolescente e gestante que faz parte da família beneficiária, e podem fazer uma grande diferença no final do mês.

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Entretanto, estar na folha de pagamentos do Bolsa Família não garante automaticamente a recepção desses adicionais. Apesar de mais de 24 milhões de crianças, adolescentes e gestantes terem direito aos valores extras, muitos lares não receberam estes em junho. Felizmente, essa situação pode ser corrigida.

Os adicionais do Bolsa Família são divididos em duas categorias principais. O Benefício Primeira Infância, que concede R$ 150 por criança de 0 a 6 anos no lar, e o Benefício Variável Familiar, uma adição de R$ 50 por membro da família de 7 a 18 anos ou por gestante. Estes foram iniciados em junho e têm potencial para aumentar consideravelmente o valor do benefício mensal para algumas famílias.

Por exemplo, uma família com duas crianças de 4 e 5 anos, e com a responsável grávida, teria direito a um valor total de R$ 900. Esse aumento significativo em relação ao mínimo do Bolsa Família certamente proporcionaria um alívio financeiro bem-vindo.

No entanto, existem algumas barreiras que podem impedir os beneficiários de receber esses adicionais. Um desses obstáculos é o desconto do empréstimo consignado do Auxílio Brasil, uma dívida que deve ser paga integralmente antes que os adicionais possam ser acessados. Infelizmente, não há muito que possa ser feito sobre isso além de quitar a dívida.

Outro problema potencial é um CadÚnico desatualizado. Para aqueles que estão com o cadastro pendente de atualização, a solução é procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo. Lá, eles poderão descobrir quais informações precisam ser atualizadas e, uma vez que a atualização seja feita, o adicional pode ser pago no mês seguinte.

Esses adicionais do Bolsa Família são mais do que apenas números em uma página – representam a possibilidade de uma vida melhor para milhões de brasileiros. Através do acesso a esses valores adicionais, as famílias podem ganhar um fôlego maior para lidar com as despesas diárias e, quem sabe, terem condições de investir em melhorias para a vida de seus membros, sejam elas aquisições materiais ou mesmo em educação.

Os Benefícios Primeira Infância e Variável Familiar, criados com o objetivo de aprimorar o programa, colocam um olhar especial sobre as crianças, adolescentes e gestantes. Esses grupos possuem necessidades particulares, e os adicionais foram desenvolvidos para oferecer um cuidado a mais para essas pessoas, que estão em uma fase de crescimento e desenvolvimento.

Sobre o programa social

O programa Bolsa Família tem sido um importante aliado na redução da desigualdade social e na promoção de uma distribuição de renda mais justa. Contudo, a realidade é que, mesmo com os esforços, ainda há muitas famílias que vivem em condições precárias. Por isso, iniciativas como os benefícios adicionais são tão importantes.

Não obstante, o fato de que nem todos os beneficiários estão recebendo os adicionais aponta para a necessidade de melhorias na operacionalização do programa. É preciso garantir que os recursos disponibilizados cheguem a quem realmente precisa, e de forma eficiente. A dificuldade de acesso aos benefícios adicionais pode ser um indicativo de que há obstáculos a serem superados na implementação desses benefícios.

Assim, é essencial a busca constante pela melhoria do Bolsa Família, garantindo que as famílias que mais precisam possam acessar os benefícios aos quais têm direito. Seja através da quitação de dívidas que impedem o recebimento dos adicionais, ou da atualização do CadÚnico, é fundamental que os beneficiários tenham acesso a todas as informações necessárias para garantir seus direitos.

Ao final, o que importa é que as famílias que dependem do Bolsa Família para suprir suas necessidades básicas consigam usufruir integralmente dos benefícios oferecidos pelo programa. O alívio financeiro proporcionado por esses adicionais pode ser o passo necessário para que essas famílias consigam sair da situação de vulnerabilidade social em que se encontram, dando um salto rumo a uma vida com mais dignidade e perspectivas.

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