Piores estados para se morar, segundo o IBGE – Recentemente, um estudo promovido pelo “Brasil em Mapas” levantou uma questão relevante sobre a qualidade de vida nos estados brasileiros. A análise considerou uma série de fatores, incluindo educação, saúde, desigualdade e oportunidades de renda. Os resultados revelaram uma disparidade notável entre as regiões do país, com alguns estados apresentando condições de vida significativamente piores do que outros. O estudo é baseado em dados do Atlas do Desenvolvimento Humano/PNDU Brasil, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínuos (PNDA-C) do IBGE, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e da taxa de homicídios.
IBGE realiza análise dos estados brasileiros
A lista dos dez estados brasileiros com menor qualidade de vida, de acordo com o estudo, é liderada por Alagoas, seguido por Maranhão, Piauí, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Ceará, Sergipe, Pará e Acre. É interessante notar que a maior parte desses estados estão nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o que reflete a distribuição desigual de riqueza e investimentos públicos e privados nas diferentes regiões do país.
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Em contraste, o ranking dos dez melhores estados para viver no Brasil tem São Paulo no topo, seguido por Santa Catarina, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. Esses estados, em sua maioria, se beneficiaram do processo de industrialização e têm alta concentração de renda, dois fatores que contribuem para melhores índices de qualidade de vida.
No entanto, é importante notar que a desigualdade social não é o único fator que influencia a qualidade de vida em um estado. O estudo também levou em consideração aspectos como saúde, educação, desigualdade e oportunidades de renda. A presença de capitais de estados e o processo de industrialização também foram fatores que influenciaram na posição dos estados no ranking.
Apesar das disparidades regionais, existem várias cidades fora dos grandes centros de riqueza que se destacam pelo seu desenvolvimento e estabilidade econômica. Feira de Santana, na Bahia, Caruaru e Petrolina, em Pernambuco, Mossoró, no Rio Grande do Norte, Campina Grande, na Paraíba, Goiânia, em Goiás, Uberlândia, em Minas Gerais, e João Pessoa, na Paraíba, são alguns exemplos de cidades que conseguiram avançar em termos de desenvolvimento, apesar de estarem em estados que figuram entre os com menor qualidade de vida.
Indicadores regionais
Escolher onde morar não depende apenas dos indicadores de qualidade de vida de um estado ou cidade. Outros fatores, como saúde, educação, segurança, economia e opções de lazer, também devem ser levados em consideração. A geração de empregos é outro elemento crucial. Nesse aspecto, as cidades mais empregadoras do país são São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Goiânia, Salvador, Curitiba, Manaus e Recife.
A conclusão do estudo ressalta que, apesar das disparidades econômicas entre suas regiões, o Brasil é um país rico que oferece oportunidades para desenvolvimento em todo o seu território. Isso é evidenciado pelas cidades que se desenvolvem fora dos grandes centros de riqueza e pelos inúmeros estados que, mesmo não estando no topo do ranking de qualidade de vida, ainda oferecem boas oportunidades para seus habitantes.
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