Todo trabalhador formal possui uma conta Caixa em sua titularidade para que haja o depósito mensal do FGTS por parte do empregador, que adiciona a conta o valor de 8% mensais sobre o salário do funcionário, é uma espécie de conta poupança obrigatória. Embora a conta seja do trabalhador, ele só pode sacar o valor em momentos específicos, todavia, uma nova regra acaba de vir à tona e pode facilitar o acesso a casa própria por intermédio do saldo que há no FGTS, entenda.
O sonho da casa própria
O sonho da casa própria está presente em vários brasileiros, mas a priori, nem todos conseguem realizá-lo por vários fatores, o principal, são questões econômicas. Por conta disso, a maioria das pessoas acabam precisando da ajuda governamental para alcançar esse objetivo.
Uma das maneiras que há de ajudar essas pessoas, é por intermédio do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), onde o Governo permite que pessoas mesmo de classes mais baixas obtenham acesso à casa própria com condições excelentes de pagamentos.
E agora, a meta é que os usuários consigam usar o FGTS para ajudar nesse objetivo, lembrando, que ele já poderia ser usado anteriormente, mas dessa vez, irá ser usado de outro modo, bem mais específico e vantajoso ao trabalhador.
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Como o FGTS poderá ser usado para ajudar na realização da compra?
Atualmente, é possível usar o FGTS no crédito imobiliário, entretanto, apenas o valor que já está presente na conta. A proposta que foi apresentada ainda no ano passado, era que fosse possível usar o fundo futuro, ou seja, considerar não o saldo presente, mas o valor futuro que iria entrar na conta.
Basicamente, o valor futuro seria usado para que mensalmente, os beneficiários não tivessem que pagar parcelas tão pesadas. Então, embora isso não diminuísse o cálculo de risco, já acaba ajudando bastante.
Acredita-se que embora a proposta vá conseguir abranger vários interessados, principalmente, os brasileiros que têm renda que gira em torno de R$ 2.000 e R$ 2.700.
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Novo modelo pode apresentar riscos aos trabalhadores
A proposta é excelente, todavia, o vice-presidente da Caixa salientou que caso o trabalhador fosse demitido, os depósitos seriam interrompidos e colocaria em risco a saúde financeira do trabalhador em questão.
Contudo, foi rebatido a crítica que isso não seria um problema, já que no momento de realizar a análise de risco, não iria considerar o “FGTS Futuro”, portanto, o FGTS seria apenas como uma espécie de fundo de emergência para os beneficiários.
Além disso, também haveria uma pequena mudança nos juros cobrados, pois com o “FGTS Futuro”, os trabalhadores iriam contar com uma segurança a mais na hora de pagar, o que representa um pouco mais de segurança também para os bancos.