Um alerta de furacão que pode acontecer ainda no que resta dessa semana tem deixado autoridades do mundo todo apreensivas, principalmente por não se tratar do primeiro ocorrido desse tipo este ano.
O fenômeno em questão tem mais chances de afetar as regiões tropicais situadas no hemisfério norte, podendo até mesmo haver uma relação entre o aquecimento das águas e o aumento das tempestades.
No que diz respeito ao Brasil, especificamente, por sinal, há grandes chances de haver alteração no clima, mas o alerta de furacão, especificamente, não chega a ser um perigo.
No Caribe, porém, os resultados podem não ser dos melhores, conforme explicado a seguir.
O Caribe está sob alerta de furacão
No que diz respeito ao alerta de furacão, o Caribe é até mesmo referência, por vivenciar vários eventos dessa natureza. Mas agora, em 2023, o risco de um verdadeiro desastre natural está ainda mais alto.
Não foi determinada uma data exata para que isso ocorra, mas estima-se que seja dentro dos próximos dias, sendo que, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, existe uma probabilidade de 80% de que um furacão de fato apareça, podendo chegar a 90%.
Entre os pontos com mais chances de serem atingidos está a Ilha de Sotavento e Antilhas, sendo que o ponto que deu origem ao alerta de furacão está localizado justamente na África, que é onde uma tempestade está se formando, mais especificamente no Oceano Atlântico.
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O aquecimento das águas é uma preocupação real
O pesquisador Brian McNoldy, que atua na Universidade de Miami e estuda o clima tropical, descobriu algo surpreendente nas pesquisas recentes que realizou.
De acordo com ele, a temperatura do Oceano Atlântico está aumentando de forma significativa, sendo que este aumento pode afetar todo o ecossistema marinho.
De modo geral, os especialistas neste assunto continuam fazendo suas investigações, para entender como o aquecimento das águas contribui para que exista um maior número de alertas de furacão e de demais fenômenos climáticos.
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Onde acontece e o que é um ciclone extratropical
Segundo o NWS, que é o Serviço Nacional de Meteorologia americano, um ciclone extratropical possui um núcleo de ar frio, e acaba se desenvolvendo quando ocorre uma separação de uma massa de ar frio com uma massa de ar quente: é justamente essa separação que faz com que essas massas comecem a circular de forma ciclônica.
Trata-se de algo que pode ocorrer tanto em terra quanto no oceano, mais especificamente nas regiões nas quais a temperatura costuma variar muito, conforme é explicado pela Enciclopédia Britannica.
Esta famosa publicação também ressalta que depois de um alerta de furacão, caso o fenômeno de fato vá acontecer (o ciclone extratropical, no caso), é possível notar alguns padrões, como o surgimento de nuvens mais baixas e densas.
Por fim, é importante saber que o fenômeno só “irá embora” quando o ar quente tropical foi totalmente substituído pelo ar frio.
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