Risco Silencioso: estes medicamentos podem afetar células do cérebro

Quando um indivíduo está com alguma patologia, é normal que ele vá até um serviço de saúde para ser consultado por um médico e o médico após avaliar o caso, se necessário, irá receitar algum fármaco para combater os sintomas relatados pelo paciente. O processo anterior ocorre e a tendência é a cura ou pelo menos a melhora da pessoa, contudo, imagina se em vez da pessoa ficar curada, ela ‘ganhasse’ fosse novas complicações e o pior: nas células do cérebro. É isso que um estudo diz sobre um medicamento bastante usado no mundo todo, confira. 

Confira os medicamentos que podem causar sérios riscos para o cérebro | Imagem de Michal Jarmoluk por Pixabay

Todo fármaco é igual?

É bastante comum essa pergunta, se todo fármaco é igual ou há diferenças entre o referência, o genérico e o similar. Antes de discutir sobre os efeitos prejudiciais de alguns medicamentos, é importante entender os conceitos citados. Basicamente, o remédio referência é o primeiro que surgiu na indústria farmacêutica e por isso, por ano anos ele possui a patente para vender aquele medicamento.

Após um tempo, ele ‘perde’ a patente e qualquer outra indústria farmacêutica pode fabricar o mesmo medicamento, usando o mesmo princípio ativo e mudando apenas o nome. E é nessa ‘brincadeira’ que surgem os similares e os genéricos, que são bem mais baratos.

Eles são mais baratos por conta que não precisaram gastar tanto com estudos e pesquisas, por isso, conseguem vender por um preço bem menor. Ao passo que o referência gastou com tudo isso e consequentemente seu valor é elevado. 

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Fármacos ansiolíticos estão na mira de estudos científicos

Agora que você já sabe como funcionam as ‘classes’ dos fármacos, está na hora de saber que uma categoria de remédio está sob suspeita de prejudicar as células do cérebro, isto é, os ansiolíticos. Eles são usados para o tratamento de ansiedade e de outros transtornos, a saber:

  • transtorno do pânico;
  • fobias;
  • estresse pós-traumático;
  • distúrbios ansiosos.

Todavia, um dos remédios usados para essa função, ao ser usado por um longo período de tempo, pode acabar mais prejudicando do que ajudando o paciente.

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Diazepam passa por análise

O estudo deu ênfase nas células microgliais do cérebro, elas são pequenas e móveis e fazem parte de uma região importante do cérebro e possui uma importante função na regulação das redes neurais. 

Devido sua importância, o estudo focou em como o uso de fármacos ansiolíticos como o diazepam pode modificar a complexa estrutura cerebral. Além disso, a escolha também se deu pelo seu alto uso pelos pacientes.

Por fim, o estudo observou que o medicamento não tinha ação direta nas sinapses, ele afetava diretamente as células microgliais e isso alterava sua atividade e função, o que pode ser altamente perigoso a longo prazo. Agora, o fármaco está passando por outros estudos e os resultados foram de suma importância para a indústria farmacêutica, a fim de fabricar fármacos que não possuam efeitos colaterais tão nocivos.