Estima-se que há mais de 2 bilhões de pessoas calvas no mundo inteiro. Por mais que haja casos ligados à idade, cientistas descobriram que há uma relação entre a calvície e o consumo de um alimento específico. A pesquisa foi publicada pela revista Cell Reports. A pesquisa foi realizada usando ratos. Veja abaixo como funcionou e quais foram os resultados obtidos através das análises.
Este alimento aumenta as chances da calvície
O estudo aplicado em camundongos tinha como intuito descobrir tipos de gorduras que promoviam o surgimento de tumores cancerígenos. Entretanto, de maneira “bem sem querer” eles acabaram descobrindo uma outra coisa bem surpreendente. Que havia uma relação entre determinado alimento e a calvície.
Portanto, a pesquisa aponta que há uma relação entre a condição e o consumo de determinados tipos de gordura. Visto que o óleo de peixe acabou promovendo a perda de pelos. Entretanto, a manteiga de cacau: que também é bastante gorduroso, não promoveu o mesmo efeito.
A pesquisa funciona da seguinte maneira: os cientistas separam os ratos em três grupos. Cujo cada grupo possui uma dieta diferente. Sendo uma dieta rica em óleo de peixe, óleo de palma e uma normal. Após um determinado período, o resultado surpreendeu a todos.
Os ratos que tiveram uma dieta focada em óleo de peixe acabaram perdendo pelos na região das costas. O que despertou a curiosidade dos cientistas. Através de uma técnica usada, foi possível entender o caminho da gordura no organismo do rato.
E foi verificado que o ômega-3, gordura presente no óleo de peixe, acaba se acumulando na pele dos animais. Ao estar acumulado na pele dos roedores, acaba estimulando o sistema imunológico e posteriormente matando as células foliculares.
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O que isso representa na prática?
Portanto, com a morte das células foliculares: acontece a queda dos pelos, ou seja, dos fios de cabelo. Desse modo, por mais que não seja confirmado que há incidência diretamente relacionada a isso, os pesquisadores chegaram a essa conclusão.
Afirmando que não existem evidências nítidas de que o ômega-3 realmente beneficia os folículos capilares ou couro cabeludo. Entretanto, que no Estados Unidos, o consumo da substância é bem reduzido.
Ao perceber o mesmo consumo em países asiáticos cujo a base da sua alimentação é de peixes cujo contém ômega-3, é nítido perceber que realmente há um maior índice de calvície a correlacionar com os demais países que não possuem uma dieta rica em ômega-3.
Este é somente a ponta de um iceberg, a fim de que os cientistas consigam entender quais são os reais motivos da calvície e se há ou não atitudes que podem ser tomadas para evitar a perda de cabelo. No início do artigo foi dado o número de 2 bilhões de pessoas calvas em todo o mundo, detalhe, 10% são mulheres. Ou seja, mulheres também precisam se preocupar com isso.