Após três meses do início do novo Bolsa Família, o último adicional que será implementado no Programa Social começará de fato a ser pago, trata-se do adicional de R$ 50 que é destinado para crianças e adolescentes com idade entre 7 e 18 anos, além das gestantes. Mas mesmo com o pagamento de tantos adicionais, no mês de junho, algumas pessoas ainda irão receber menos dinheiro do que os demais beneficiários e isso está preocupando as pessoas. Portanto, confira quem deve receber menos e os valores atualizados do programa social.
Qual valor será pago para as pessoas que recebem o Bolsa Família?
De maneira inédita, o Governo Federal quer garantir que os beneficiários possuam uma renda mínima fixa, que será de pelo menos R$ 600, mas a depender do tamanho da família, o valor pode variar, lembrando que nunca para menos, sempre para valores superiores ao que foi citado. E o valor respeita a meta mínima de renda per capita por pessoa, que o governo pretende que seja de R$ 142.
Em uma conta simples você percebe, que caso uma família tenha apenas 3 pessoas, o valor fica inferior ao piso que será pago, nesse caso, haverá o pagamento de um ‘bônus’, para que o valor seja completado e alcance os R$ 600, já nos casos das famílias maiores, o valor que será pago irá obedecer ao mínimo de R$ 142 por pessoa. Ou seja, uma família de cinco pessoas deve receber pelo menos R$ 710.
Além disso, haverá outros pagamentos adicionais que será destinado a pessoas que tenham em seu núcleo familiar crianças, com idade de até seis anos, que deve receber a mais R$ 150 por criança, sendo que a família pode receber no máximo R$ 300, ou seja, ter duas crianças recebendo o valor. Além do benefício destinado a gestantes e jovens entre 7 e 18 anos, que será um adicional de R$ 50.
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E com tantos adicionais, quem deve receber menos no Bolsa Família?
Embora o governo tenha preparado inúmeros adicionais para que as famílias tenham uma vida mais digna, mas aquelas que fizeram dívidas usando o antigo Auxilio Brasil como garantia, ou seja, realizaram empréstimos, devem continuar pagando as parcelas normalmente, até que o valor seja totalmente quitado. Então, os beneficiários que realizaram o empréstimo enquanto estava disponível, deve ter o valor da parcela descontado.
Lembrando que a depender da formação do núcleo familiar, o valor não fará ‘tanta falta’, uma vez que os adicionais, se somados, dão praticamente três vezes do valor máximo que deve ser retirado da parcela de cada pessoa. Muitos estavam na esperança que a dívida fosse perdoada, mas o governo sinalizou que não há como fazer isso.
Por um período, o empréstimo usando o benefício foi suspenso, pois pelo entendimento da maioria, como era um benefício assistencial, ele não poderia ser usado para essa finalidade. Agora ele está liberado, mas a própria Caixa não pretende mais fazer, principalmente, por conta que a baixa margem liberada, não compensa para a instituição financeira e acaba não gerando tanto lucro como anteriormente.
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