Ficar com as articulações rígidas ou mesmo começar a sentir considerável fraqueza muscular é o tipo de sintoma típico sentido por quem sofre de doença motora, tradicionalmente chamada de doença do neurônio motor.
Tal doença recebe esse nome justamente por ser uma condição que literalmente afeta esse tipo de neurônio: de modo geral, os nervos e o cérebro ficam comprometidos, sendo que existem muitos sinais de alerta que são até mesmo incomuns, indo muito além dos sintomas acima citados.
Quem vê uma pessoa com instabilidade emocional, por exemplo, ou que responda de forma inadequada emocionalmente em alguns momentos, pode nem imaginar que a pessoa em questão faz isso justamente por ter a doença em questão.
Para o paciente, trata-se de momentos constrangedores, mas que são impossíveis de controlar, uma vez que um dos sintomas da doença motora pode ser chorar ou rir “do nada”, e em momentos consideravelmente errados, uma vez que se torna difícil controlar as emoções.
Segundo a Motor Neurose Disease Association, em muitos casos tal sintoma pode vir a ser menos frequente com o passar do tempo, e até mesmo ser temporário.
Porém, é imprescindível que o cidadão que seja diagnosticado com a doença ou tenha suspeitas de que pode estar sob esta condição procure um neurologista ou mesmo uma equipe de assistência social e saúde, de modo a obter a orientação necessária.
Mais detalhes importantes sobre o assunto estão listados na leitura a seguir.
Outros sintomas que dizem respeito à doença motora
Outros fortes sintomas de que a chamada doença do neurônio motor se instalou no indivíduo incluem problemas de mobilidade e de movimento, e também uma considerável perda de massa muscular.
A rigidez, tanto de movimentos quanto de músculos, também é comum, bem como os espasmos, as cãibras, e as famosas contrações musculares.
Muitas pessoas, ainda, podem apresentar dificuldades para se comunicar de forma geral, inclusive no que diz respeito à fala, por causa do comprometimento da garganta: a saliva pode ficar alterada e a falta de ar pode ser constante, assim como a dificuldade para se alimentar.
Esta condição da doença motora, por sinal, ocorre justamente por conta de um problema nos neurônios motores e nas células do cérebro: com o passar do tempo, e sem um motivo aparente, tais células simplesmente deixam de funcionar, o que inevitavelmente afeta todas as funções motoras do corpo.
Segundo o Manual MSD, a ELA, oficialmente chamada de Esclerose Lateral Amiotrófica, costuma ser a forma mais comum da doença.
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A doença motora, portanto, deve ser levada muito a sério
De modo geral, a pessoa acometida com uma doença motora não costuma sentir nenhum tipo de dor, e nem mesmo costuma perder a sensibilidade.
Porém, trata-se de uma doença que deve ser acompanhada de perto: uma vez que não tem cura, é somente com acompanhamento e medicação corretos que ela poderá ser ao menos controlada.
Lembrando que, além dos sintomas que podem ser constrangedores para os pacientes, como movimentos involuntários e demonstração de emoções em momentos inapropriados, doenças como a ELA podem ter episódios muito mais graves, como aqueles nos quais o paciente se engasga facilmente.
Ainda de acordo com o Manual MSD, 50% das pessoas que adquirem uma doença motora podem vir a falecer em no máximo 3 anos.
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