A Carteira Nacional de Habilitação é um importante documento de caráter obrigatório para todos os condutores, caso o motorista de algum veículo não tenha o documento, ele pode ser punido e o veículo não pode continuar o trajeto até que outro condutor devidamente habilitado assuma a direção. E por conta de sua importância, a CNH sempre passa por inúmeras mudanças, mas a mudança que pode ocorrer em breve irá pegar bastante pessoas de surpresa, entenda.
O que mudou na CNH?
Trata-se do Projeto de lei (PL 3.616/19) que visa sobre uma mudança pontual na CNH, que no caso, seria adicionar a informação acerca do tipo sanguíneo, fator Rh e se o titular é ou não doador de órgãos. A proposta já foi aprovada pelo senado e em breve, caso não haja nenhum erro, pode entrar em vigor.
A proposta indica que todas as carteiras devem ser emitidas usando um modelo padrão, claro, em conformidade com as especificações do Contran, além disso, o documento precisa ter fé pública, assim, irá valer como RG em todo o Brasil.
Por fim, haverá além das informações que já existem, como CPF, RG e número da CNH, é para ter o tipo sanguíneo e o fator Rh do motorista, além da informação se ele é ou não doador de órgãos. Essas informações podem ajudar bastante o condutor em casos de acidentes.
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A ação irá estimular a doação de órgãos
De acordo com o senador Rodrigo Cunha ao adicionar essa informação na CNH dos condutores, isso pode motivar eles a optarem pela doação de órgãos. Uma vez que a maioria das pessoas não são questionadas acerca do assunto, então, acabam não refletindo sobre a ideia.
“O questionamento a ser feito na emissão da carteira abrirá uma oportunidade para que a pessoa reflita sobre o assunto e registre formalmente sua vontade no documento. Para ele, o registro ajudaria muito a família na hora difícil de decidir a respeito da doação dos órgãos do parente falecido”, afirma ele na defesa do seu projeto.
Por isso, a ideia central desse projeto é fornecer informações que ajudem tanto o condutor quanto a terceiros. Pois se na CNH há a informação que ele é doador de órgãos, provavelmente, haverá uma rapidez maior na hora de retirar os órgãos que podem ser transplantados. O mesmo ocorre em casos de acidente, que quando o socorrista chega no local e já sabe o tipo sanguíneo da pessoa, caso ela precise de uma transfusão, o processo fica mais rápido, aumentando as chances de sobrevida da pessoa.
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