Péssima notícia! Muitos brasileiros optam por usar o saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para financiar um imóvel. Entretanto, houve uma mudança na Taxa Referencial (TR) do FGTS que irá prejudicar mais de 13 milhões de famílias. O número apresentado possui como base os brasileiros que serão afetados acerca do financiamento da casa própria usando o FGTS. Entretanto, para outros poderá ser algo viável. Visto que na TR ocorrerá uma correção monetária.
O que irá mudar no FGTS?
Uma das grandes preocupação dos especialistas é que ao decorrer do tempo a TR não acompanhou a inflação brasileira. Desse modo, o saldo contido não é rentável para os trabalhadores. Devido essa mudança, as famílias que têm renda per capita de até 04 salários mínimos (pessoas de baixa renda) não irão mais conseguir financiar imóveis usando o saldo do FGTS.
Portanto, mediante o valor do salário mínimo, as famílias brasileiras que possuem renda de até R$ 5.280 serão muito prejudicadas. Já que estes cidadãos não irão mais conseguir financiar um imóvel usando o FGTS.
Entretanto, mediante a correção monetária do FGTS, o mesmo passa a ser rentável ao cidadão. Em consequência disso, os juros imobiliários irão crescer um pouco mais. É válido lembrar que as parcelas do financiamento de imóveis são responsáveis por até 1/4 da renda familiar.
Devido a atualização da taxa, estima-se que a porcentagem será de 31%. Os dados estimam que mais de 13 milhões de famílias serão prejudicadas pela mudança. Ou seja, bom por um lado e ruim por outro lado.
Caso de fato o texto seja aprovado, uma família precisará ter uma renda 123% maior para conseguir um financiamento de R$ 180 mil. Visto que atualmente isso é possível para uma família que recebe um valor de até R$ 1.900.
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Como está o processo? De fato irá mudar?
O julgamento ainda está em andamento. Desde o dia 20 de abril que os parlamentares estão decidindo acerca da mudança. Nos dias de hoje a TR aumenta o equivalente a 3% todos os anos.
O julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) já possui dois votos a favor. O processo irá decidir se a taxa será elevada para os 6% ao ano ou não. Hoje (27) haverá um novo julgamento acerca da alteração.
Por enquanto apenas dois ministros votaram a favor. Não se sabe ao certo se o projeto será aprovado. Muitos brasileiros estão na expectativa. Para uns algo bom, para outros nem tanto assim. Vamos acompanhar o desenrolar dos episódios.