Se você usa o Pix diariamente, pode comemorar, pois em breve pode haver a possibilidade de parcelar dívidas diretamente pela modalidade de pagamento, que é bastante usada em todo o Brasil. Com isso, será possível pagar no débito e pagar o valor gasto diretamente via Pix e o melhor disso tudo: em várias vezes. É mais ou menos isso que Haddad pretende fazer nos próximos meses, entenda como deve funcionar a modalidade
Uma das maiores revoluções dos últimos anos
O sistema de transferência via Pix é sem dúvida alguma, uma das maiores inovações dos últimos anos, com ele, foi possível que várias pessoas começassem o seu próprio negócio, sem precisar de uma máquina de cartão de crédito, por exemplo, pois através da modalidade, a maneira na qual os brasileiros realizam pagamentos mudou, basta um celular e acesso à internet para que a operação seja concluída, não importando o dia ou a hora.
Por isso, o governo acredita que inovações no sistema de pagamento citado pode alavancar ainda mais a economia local, tanto que no último dia 03, Fernando Haddad, falou com o presidente do Banco Central, o senhor Roberto Campos Neto, a fim de criarem um sistema que permita o parcelamento de contas diretamente via pix, de acordo com o ministro, isso iria ajudar ainda mais na democratização do acesso ao crédito no Brasil.
“Falava ontem com Roberto Campos Neto sobre o parcelamento de débito pelo Pix. Pode ser uma grande inovação do nosso sistema bancário você parcelar usando essa ferramenta. Isso melhora as condições de competitividade e de crédito no país”, salientou Haddad durante um evento virtual.
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Já há um programa para ser lançado na berlinda
Na ocasião, Haddad também falou sobre um programa que também será lançado em breve, a fim de renegociar as contas dos brasileiros que estão com o nome negativado. Ao todo, o programa chamado Desenrola, deve ‘desenrolar’ a dívida de 37 milhões de brasileiros que totaliza um montante de R$ 50 bilhões. Todo o sistema está pronto, faltam apenas alguns detalhes para ele entrar em vigor.
Para arcar com os custos das operações, já há um fundo que irá cuidar disso tudo, atualmente, há 11 bilhões de reais que já foram reservados somente para isso. No último mês ele havia dito que o fundo teria cerca de 10 bilhões, mas agora, o valor já aumentou.
O fundo serve para garantir que as empresas irão receber os valores de volta, caso elas levem calotes após as negociações. O programa será disponibilizado para todos os brasileiros, mas aqueles que ganham até 2 salários, terão melhores condições, uma vez que as empresas terão a segurança do Fundo garantidor.
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