É inegável: milhões de brasileiros se veem frequentemente em situações nas quais precisam obter dinheiro rápido. E, aí, ao se verem sem saída, acabam recorrendo ao famoso agiota.
E são diversos os motivos para isso: pode ser que as contas de casa estejam extremamente atrasadas, por exemplo, ou mesmo que tenha surgido alguma emergência, até mesmo ligada à saúde, e que esteja exigindo um dinheiro extra.
Buscar a ajuda de familiares, ou utilizar o limite do cartão de crédito, costuma ser uma ótima alternativa, mas nem sempre é possível ir por esse caminho, a depender da realidade do indivíduo.
E é aí que, ao procurar um agiota, ele pode acabar se complicando ainda mais, em diversos sentidos.
O que é um agiota e o que ele faz
Na “sabedoria popular”, temos na figura do agiota aquele indivíduo que empresa dinheiro de forma extremamente rápida e fácil para quem está precisando e, assim que possível, começa a fazer as devidas cobranças até mesmo por meio de ameaças, quando há algum tipo de atraso.
E, de forma resumida, é exatamente isso que um agiota faz.
Quem recorre a ele nunca encontra nenhum tipo de burocracia para conseguir a quantia de que precisa: simplesmente não existe análise de crédito, por exemplo.
Porém, as consequências desse tipo de escolha tendem a ser extremamente desagradáveis, a começar pela cobrança altíssima de juros.
Há, ainda, o agravante de que o contrato com um agiota normalmente é fechado somente de forma verbal, o que deixa o “contratante” de mãos completamente atadas.
E, uma vez que não honre com seus pagamentos, terá que lidar com ameaças diversas, que não raramente podem resultar em agressões físicas, envolvendo até mesmo os familiares.
Ou seja: o agiota é uma pessoa que trabalha completamente fora das regras do Banco Central do Brasil, se aproveitando da vulnerabilidade do cidadão para obter lucro. E isso, obviamente, é caracterizado como crime, cuja penalidade é de pelo menos dois anos de prisão.
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Outras formas (mais inteligentes) de obter dinheiro
Com base no que foi explicado acima, se torna nítido que recorrer a um agiota é uma das atitudes mais arriscadas que uma pessoa pode adotar, ao se ver em apuros financeiros.
Portanto, mesmo que para algumas pessoas seja intolerável a ideia de buscar o auxílio dos familiares, esta é uma das iniciativas mais sensatas que se pode ter.
Além disso, caso seja aposentado ou pensionista do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por exemplo, o cidadão também pode recorrer ao famoso empréstimo consignado, que é descontado diretamente do benefício, todos os meses, e possui taxas de juros bem mais atrativas do que aquelas trabalhadas no empréstimo pessoal comum.
Essa modalidade, por sinal, também está disponível em muitas instituições financeiras para quem trabalha com carteira assinada.
No mais, caso o motivo de buscar um agiota seja paga conseguir dinheiro para pagar uma dívida, é importante lembrar que sempre é possível tentar uma renegociação, antes de partir para medidas mais drásticas.
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