O Bolsa Família visa ajudar as famílias que encontram-se em situação de vulnerabilidade social, ao passo que elas recebem o benefício, também devem procurar empregos formais, a fim de obterem melhores condições de vida. Contudo, no momento que a pessoa consegue o emprego, surge uma dúvida: vou perder o Bolsa Família? A resposta é: depende. Entenda o motivo e o que fazer caso algum membro de sua família consiga alcançar um emprego formal.
Como funcionava a regra no Auxílio Brasil?
No Auxílio Brasil, havia uma regra chamada de Emancipação, que estimulava as famílias a buscarem uma nova fonte de renda e garantia que a família não perderia o benefício caso algum membro conseguisse o emprego de carteira assinada. Claro, que para o benefício não ser cortado, era preciso que algumas regras fossem cumpridas.
Agora, com o Novo Bolsa Família as regras mudaram e há duas notícias, uma boa e outra ruim. Mas todas elas visam melhorar ainda mais o programa e realizar a transferência de renda para quem realmente precisa dos valores repassados. Agora, a família que algum de seus membros conseguir um emprego formal, não perderá o benefício, desde que a renda per capita não ultrapasse os R$ 660 por pessoa, caso passe, o benefício será cortado.
Por fim, o pagamento nas condições citadas será realizado pelo prazo de até 2 anos, mas se em algum momento a renda por pessoa ultrapassar o teto citado, a família irá perder o benefício de maneira automática. Já a boa notícia é que se porventura a família após perder o benefício, o membro perder o emprego, aquele núcleo familiar em questão terá prioridade na hora de voltar para o programa.
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Qual será o valor do Bolsa Família?
Pela primeira vez, o valor irá depender do tamanho de cada família, mas sempre deverá ser respeitado o piso de R$ 600 do benefício, portanto, qualquer beneficiário receberá no mínimo R$ 600, posteriormente, a depender da situação e do números de membros da família, o valor pode aumentar.
Uma vez que serão oferecidos adicionais para alguns grupos familiares, o primeiro, é o de crianças com idade inferior a 6 anos, ou seja, aquelas crianças que estão na primeira infância, o valor adicionado será de R$ 150, e é limitado a até 2 crianças por famílias, portanto, poderá chegar a R$ 300.
E o outro adicional é para crianças e adolescentes com idade entre 7 e 18 anos, além de gestantes com qualquer idade. Lembrando que para permanecer no programa agora, as regras serão bem mais rígidas, como por exemplo, a obrigatoriedade da boa frequência escolar de cada criança, além do acompanhamento das grávidas e de colocar em dias todas as vacinas.
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