O chamado empréstimo consignado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é mantido à disposição de aposentados e pensionistas desse instituto, a fim de que possa auxiliá-los financeiramente, caso assim julguem necessário em algum momento.
Ocorre, porém, que tal empréstimo, embora de fato possa ser de grande ajuda, também pode acabar pesando no bolso, como qualquer outra oferta de crédito disponível no mercado. Afinal, existe a cobrança de juros imposta pelas instituições financeiras que trabalham com esse serviço.
Mas a boa notícia, anunciada no último dia 13 (segunda-feira), é que lidar com o consignado do INSS ficará consideravelmente mais simples para os aposentados e pensionistas, pelo ponto de vista financeiro.
Mais detalhes sobre o assunto, incluindo as taxas de juros que passarão a ser cobradas, são apresentados no decorrer da leitura a seguir.
O que é o empréstimo consignado do INSS
Antes de falar dos números propriamente ditos, é importante relembrar do que se trata o empréstimo consignado do INSS.
E a explicação não poderia ser mais simples: trata-se de um empréstimo consignado como qualquer outro. Ou seja: o tipo de empréstimo que é descontado diretamente do valor do salário ou benefício que cai na conta bancária do cidadão todos os meses.
Essa modalidade é oferecida para diversos tipo de público, até mesmo para os beneficiários do Bolsa Família, por exemplo.
E, via de regra, ele deve obedecer algumas regras, de modo que não comprometa a renda do solicitante de forma significativa: existe uma porcentagem máxima do salário/benefício que o consignado do INSS, ou de qualquer outra natureza, pode ocupar.
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Novas contratações terão juros reduzidos
No caso do empréstimo consignado do INSS, especificamente, existem duas taxas de juros que são trabalhadas: uma para quem o solicita de forma convencional, e outra para quem o solicita por meio do cartão de crédito.
Até o anúncio de aprovação feito na última segunda-feira, essas taxas eram de 2,14% e 3,06%, respectivamente. Mas, desde então, passarão a ser de 1,70% e de 2,62%, conforme decisão do CNPS (Conselho Nacional da Previdência Social).
Esse conselho, por sinal, é composto tanto por empresas quanto por representantes dos trabalhadores, dos aposentados e pensionistas e do Governo Federal, resultando em 12 votos a favor da mudança, contra apenas 3 votos que foram contra.
Vale frisar, porém, que as novas taxas de juros começam a valer somente após for feita a devida publicação no Diário Oficial da União, o que também está previsto para essa semana.
Outro ponto de extrema importância que os aposentados e pensionistas devem ter em mente é que somente os novos contratos do empréstimo consignado do INSS terão os juros reduzidos: os que já estão em andamento continuam com as taxas de 2,14% e 3,06%, de acordo com a forma como foram solicitados.
Por fim, é importante lembrar que tal empréstimo não pode comprometer mais do que 45% da renda do beneficiário.
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