Todo auxílio para mulheres, seja criado especificamente para o público feminino ou não, ter por objetivo ajudá-las em momentos muito específicos da vida.
É o que ocorre, por exemplo, com a famosa licença-maternidade, que é do direito de qualquer mulher que engravida ou adota uma criança.
Por meio dele, especificamente, a cidadã pode se manter afastada por 120 dias do seu trabalho, enquanto recebe dinheiro mensalmente: a ideia é justamente manter a mulher tranquila, longe de preocupações financeiras, enquanto consegue ter tempo de qualidade junto à criança recém-nascida ou adotada.
Ocorre, porém, que há um outro benefício que também pode ser considerado como sendo um benefício para mulheres, e que teve mudanças anunciadas recentemente, conforme explicado a seguir.
Qual auxílio para mulheres que teve as regras alteradas
O auxílio em questão, que é pensado também para o público feminino, nada mais é do que o chamado Bolsa Atleta.
Ele surgiu por meio de uma iniciativa do Ministério do Esporte, no ano de 2005, tendo como foco ajudar financeiramente todos aqueles atletas, e também para-atletas, que possuem alto rendimento dentro das modalidades em que competem.
Basicamente, é como se o Governo Federal patrocinasse esses cidadãos, de modo que eles possam se manter treinando e competindo sem grandes preocupações relacionadas a dinheiro.
Oficialmente, o Bolsa Atleta, que também é um auxílio para mulheres, é pago pelo período de 12 meses para os atletas selecionados, sendo os montantes variáveis, de acordo com as categorias de cada cidadão.
Quem compete a nível internacional, por exemplo, recebe um valor diferente daquele recebido por quem compete na categoria atleta pódio.
E recentemente, mais especificamente no último dia 08, Dia Internacional da Mulher, uma importante mudança em relação a esse auxílio foi anunciada.
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Como as mulheres de fato irão se beneficiar
O anúncio da mudança foi feito pelo Ministério do Esporte, dentro do Palácio do Planalto, e com a devida presença de Ana Moser, que não só é ministra atualmente, como também é ex-jogadora de vôlei, sendo um dos nomes mais reconhecidos dentro dessa modalidade.
Ela, por sinal, fez o anúncio a um veículo de impressa de forma antecipada, antes mesmo do próprio Palácio do Planalto, sendo essa a decisão anunciada: está sendo criado um PL (Projeto de Lei) que visa garantir às participantes do Bolsa Atleta a continuidade do pagamento dos repasses, caso elas venham a engravidar.
Ocorre que, até o momento, esse programa social possui um termo que determina que, caso engravide, a atleta perde o direito ao benefício, uma vez que não poderá mais competir e, portanto, deixará de ter os pontos suficientes para ser mantida no Bolsa Atleta.
Ana Moser reforça que é preciso prestar o devido auxílio para mulheres dentro desse contexto, sendo que esse seria uma espécie de salário-maternidade, como o que já é recebido pelas trabalhadoras pelo INSS.
Os pagamentos, que buscam proteger financeiramente as mulheres, serão pagos por 4 meses, uma vez que o PL seja aprovado.
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