Durante o antigo Governo, alguns benefícios foram concedidos logo após o término do auxílio emergencial, que ajudou milhares de brasileiros durante o período pandêmico. Um dos benefícios que mais fez sucesso, foi o auxílio gás de cozinha, pois com ela, cerca de 5 milhões de famílias podiam gastar sua renda comprando comida sem se preocupar com o gás de cozinha, pois teria um valor destinado apenas para comprá-lo. Todavia, com a transição entre governos, criou-se uma dúvida bastante válida, se o benefício em questão iria continuar ou não, entenda.
Como funcionava o vale gás?
O vale gás na verdade não era um ‘vale’, mas sim, um valor que era depositado na conta dos titulares do benefício, a fim de possibilitar a compra de um gás de cozinha de 13 kg. Isso foi algo que mudou bastante o cenário econômico do país, uma vez que o governo estava garantido além da alimentação, o meio para prepará-la também.
Durante todo o Governo, o auxílio em questão teve algumas mudanças, pois anteriormente, ele só garantia o valor de 50% do preço médio do gás de cozinha. Por exemplo, se o gás tivesse custando R$ 100, o auxílio seria de R$ 50. Contudo, perto do período eleitoral, houve uma mudança exorbitante no valor.
Isto é, por intermédio de uma medida provisória, o ex-presidente Jair Bolsonaro, havia autorizado que o vale gás pudesse subsidiar 100% do valor do gás de cozinha. Isto é, se o gás custasse R$ 100, o titular iria receber em sua conta exatos R$ 100. Isso alegrou bastante as pessoas, mas agora, com a transição de Governo, entenda como ficará o auxílio.
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Lula decidiu manter o auxílio gás
O auxílio gás é um benefício pago de maneira bimestral, a primeira parcela está sendo paga agora, em fevereiro, agora, será paga nos demais meses pares. O subsídio de 100% do preço médio do gás ainda está valendo, pois o atual presidente Lula decidiu prorrogar a Medida Provisória do antigo presidente, Jair Bolsonaro.
Mas enquanto isso, toda sua equipe econômica estava estudando para tentar viabilizar a manutenção do auxílio gás em 100% do valor médio de mercado, até mesmo, que seria algo péssimo para o Governo logo no início de mandato, reduzir o subsídio. Portanto, o gás terá seu preço mantido em 100%.
Além dele, outro benefício que terá sua manutenção garantida, é o bolsa família, que terá sua parcela fixada em R$ 600, como era no ano passado, todavia, no ano passado era apenas uma medida provisória, agora, de março em diante, deve se tornar lei.
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