A possibilidade de fazer um empréstimo consignado por meio da pensão por morte tende a ajudar financeiramente milhares de brasileiros.
Afinal, esse benefício fornecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de fato oferece certo auxílio, mas em alguns momentos pode se fazer necessária a iniciativa de recorrer a um dinheiro extra, principalmente em casos de emergência.
E é justamente nestes momentos que os beneficiários ficam com dúvidas sobre poderem, ou não, solicitar tal empréstimo.
Uma vez que é paga de forma vitalícia (em alguns casos), a pensão por morte, tendo um empréstimo consignado atrelado a ela, tornaria o pagamento das mensalidades muito mais fácil.
É possível conseguir empréstimo consignado na pensão por morte?
A resposta para essa pergunta é simples e extremamente animadora para inúmeras pessoas que recebem pensão por morte: é, sim, possível solicitar um empréstimo consignado, sendo pensionista do INSS nessa modalidade.
É preciso compreender, porém, que existem algumas características específicas em relação a essa solicitação.
A documentação exigida pela instituição que fornecerá o crédito, por exemplo, inclui:
- Cópia dos documentos de identificação pessoal (CPF ou RG), ou mesmo da Carteira Nacional de Habilitação (CNH);
- Cópia de um comprovante de endereço atual, podendo este ser uma conta de água ou telefone, por exemplo;
- Um extrato referente a esse empréstimo, que tenha sido obtido diretamente no site Meu INSS;
- Uma selfie, cujo objetivo é mostrar para o INSS que a solicitação de fato está sendo feita pelo beneficiário da pensão por morte.
Além disso, é interessante compreender que a consignação para este benefício, conhecido oficialmente como Benefício Tipo 21 do INSS, é ofertada tanto da maneira tradicional quanto por meio do fornecimento de um cartão.
Inclusive, quem busca um empréstimo consignado e opta pelo cartão conta com uma enorme vantagem ligada aos juros: o cartão propriamente dito costuma ter juros de aproximadamente 3% ao mês, enquanto no empréstimo em si tais juros mensais podem chegar a 18%.
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Existem regras específicas em relação a essa pensão
Por fim, é muito importante que, além de conhecer as particularidades do empréstimo consignado, o beneficiário (ou futuro beneficiário) também conheça as particularidades da pensão por morte.
Isso porque desde o surgimento da Lei 13.135, em julho de 2015, a concessão desta mudança passou por mudanças.
O companheiro ou cônjuge da pessoa falecida, por exemplo, agora só tem direito a receber este benefício de forma vitalícia se tiver pelo menos 44 anos de idade, e se comprovar que viva em união estável ou em um casamento tradicional há pelo menos 2 anos.
Em diversos outros casos, a duração do fornecimento acompanha a idade do dependente, existindo grupos que têm direito a receber o dinheiro somente por 3 anos, por exemplo.
Os bancos, por sua vez, podem se posicionar com regras especificas diante deste cenário.
A exemplo da BV Financeira, que aceita a realização do empréstimo sem restrições, e o Banco Itaú, que também aceita, porém sempre considerando a regra vigente sobre a pensão por morte.
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