As Lojas Americanas se transformaram em um dos principais assuntos do Brasil nos últimos dias. E não só no mundo financeiro ou dos negócios: pessoas que atuam em todos os cenários, e até mesmo os consumidores, têm falado sobre a marca diariamente, principalmente no que diz respeito aos desdobramentos que o “rombo” sofrido terá.
Até mesmo memes a respeito foram criados, no mesmo período em que a Americanas anunciou que não estaria no Big Brother Brasil deste ano, sendo esse um dos espaços de maior visualização para a empresa.
Será que as lojas, incluindo a loja on-line, deixarão de existir, por questões financeiras?
E como ficam os direitos dos consumidores, diante deste cenário incerto?
As respostas estão a seguir.
Do que se trata o pedido de recuperação judicial da Americanas
Antes de entender como ficam os direitos dos consumidores, é importante entender que o pedido de recuperação judicial, ao qual a Americanas deu entrada no último dia 19 (quinta-feira), não é um sinônimo de falência.
Muito pelo contrário!
Trata-se de uma medida que envolve a empresa em si, e seus credores, e está ligada a um processo que busca justamente manter a companhia funcionando, embora o “problema” que ela esteja enfrentando ultrapasse os R$ 40 bilhões.
E todo esse processo acontece de forma paralela, enquanto as lojas e suas respectivas vendas funcionam normalmente.
Em resumo: a entrada em um pedido de recuperação judicial não desobriga a Americanas de continuar prezando pelos direitos de seus consumidores.
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O que os clientes da Americanas devem fazer, diante deste cenário
Uma vez que a marca, por lei, não pode “deixar o consumidor na mão”, não há com o que se preocupar.
Afinal, com os processos de compra e venda ocorrendo normalmente, toda e qualquer compra que um consumidor fizer deverá ser finalizada e entregue normalmente. Nada mudou neste sentido.
Há, porém, muito receio em relação a cancelamentos, principalmente após o Procon de São Paulo registrar, somente até o dia 17 de janeiro, pelo menos 400 reclamações relacionadas à marca, sendo que 25% delas estavam relacionadas a compras canceladas pela Americanas.
O que os consumidores devem fazer
Os consumidores que estão atentos a este cenário podem esperar uma possível melhoria em relação ao mesmo e, também, devem ter um pouco mais de atenção na hora de realizarem suas compras, apenas a título de precaução.
Produtos cujos preços estejam extremamente abaixo do normal, por exemplo, não devem ser colocados no carrinho.
E, após fechada a compra, vale acompanhar com certa frequência como está o processo de entrega.
Assim, caso ocorra qualquer tipo de problema, como cancelamentos e atrasos, será possível agir de forma rápida, entrando em contato diretamente com a Americanas. Caso a marca não responda em até 24 horas, porém, será preciso fazer uma reclamação junto ao Procon mais próximo.
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