Atualmente a gasolina é um dos combustíveis mais usados no Brasil quando trata-se da locomoção em carros e motocicletas. Todavia, no ano passado, os brasileiros enfrentaram sérios problemas na hora de abastecer: Os valores exorbitantes. Para que os valores ficassem menores, na época, o Governo Federal adotou várias medidas para que ao chegar nas bombas, a gasolina estivesse mais barata. E isso atingiu outros setores, que também foram barateados. Contudo, a era da ‘gasolina barata’ deve estar acabando, confira.
Depois de fevereiro, a tendência é uma alta nos preços
O Governo Federal havia tomado várias decisões pontuais, tanto no âmbito da União quanto no âmbito dos Estados. Assim, no que diz respeito a União, os impostos haviam sido zerados e nos Estados, foi estabelecido um teto máximo de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ficando limitado a 18%, anteriormente, havia estados que cobravam 30%.
Com isso, vários serviços que estavam caros, mas eram essenciais para todos, tiveram seus valores menores. Como foi o caso da energia, do gás natural, do transporte coletivo e do setor de telecomunicações. Isso no final do ano, representou uma baixa de quase 25% no preço médio da gasolina no ano passado.
Já o atual presidente, Lula, ao tomar posse, decidiu prorrogar a medida em questão, mas ele prorrogou apenas até o dia 28 de fevereiro. Isso representa o tempo no qual o atual ministro da Fazenda, Haddad, avalia os impactos que o Governo terá caso ele decida fazer a manutenção da isenção fiscal.
Veja também: BB lança PACOTÃO com cartão digital e conexão grátis
A intenção de Haddad não é de prorrogar a medida
Como citado, Lula prorrogou a medida até dia 28, pois é tempo que um estudo é realizado a fim de entender a viabilidade da medida. Pois ela iria ajudar muito os brasileiros, ao passo que iria prejudicar a arrecadação da União. E é exatamente estes pormenores que estão sendo estudados.
No começo da semana, Haddad enviou um ‘pacote fiscal’ com várias medidas que o Governo poderia adotar a fim de recuperar as contas públicas e amenizar o rombo que está previsto para este ano, que gira em torno de R$ 231,5 bilhões. E para infelicidade de todos, uma das medidas que ele quer adotar, é voltar a cobrar os impostos sobre a gasolina, no âmbito da União.
Lembrando que o ministro fez apenas a divulgação das medidas que ele tem a intenção de colocar em prática. Todavia, cabe somente ao presidente Lula sancionar ou não. A decisão será avaliada ainda, pois há um impasse bem grande, entre fazer o controle do rombo fiscal ou prejudicar ainda mais a renda de milhares de brasileiros.
Veja também: Gasolina está mais cara ou mais barata? Veja a tabela atualizada