Há uma semana, foi divulgado a porcentagem da inflação acumulada e com isso, muitas coisas mudaram no sistema previdenciário, já que a informação em questão, é de suma importância tanto para o aumento do salário quanto para o desconto previdenciário do salário, para aquelas pessoas que ganham valores superiores a um salário-mínimo. Isto é, para quem ganhar valores até o piso do salário, a mudança ocorre de acordo com o aumento do piso, mas para quem ganha valores acima do piso, a mudança ocorre de acordo com a inflação acumulada do ano anterior.
A inflação acumulada é uma grande referência para o INSS
O Índice que serve para medir a inflação acumulada tem uma grande importância para o INSS, pois a instituição usa ele a fim de aplicar a correção nos benefícios de seus segurados que recebem valores acima de um salário mínimo. Vale salientar que quem divulga o INPC é o IBGE. E no ano passado, ele terminou com um aumento de 5,93%.
Portanto, de acordo com o órgão em questão, o Ministério da Previdência irá fazer um reajuste nos descontos mensais dos seus contribuintes em 5,93%. Mas para quem recebe até um salário, a contribuição será de R$ 97,65 levando em consideração o salário vigente, de R$ 1.302.
Os valores irão permanecer até ter uma decisão sobre o valor do salário, isto é, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, havia prometido que o salário seria de R$ 1.320, todavia, não assinou ainda a Medida Provisória a fim de oficializar o aumento. Portanto, para fins de previdência social, o valor base será o salário que havia sido votado no ano anterior, no valor de R$ 1.302.
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Confira como ficará os descontos
Os valores da contribuição irá variar de acordo com a faixa salarial, indo do piso que é de R$ 1.302 com uma contribuição de R$ 97,65 que representa uma alíquota de 7,5%, até o teto previdenciário atual, que é de R$ 7.507,49 com um desconto de R$ 877,24 que representa uma alíquota de 11,68%.
Após a reforma da previdência, que ocorreu em 2019, o cálculo da contribuição se tornou progressivo, isto é, a alíquota varia de 7,5% a 14%, a depender da faixa salarial do contribuinte. Mas a variável fica sendo o piso e o teto máximo. Que todos os anos vai se modificando, de acordo com o salário vigente na ocasião.
Além de que as contribuições são descontadas diretamente na folha salarial de cada trabalhador, a fim de garantir inúmeros benefícios, como a aposentadoria, pensão por morte para os dependentes e caso fique doente, o auxílio-doença.
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