Um projeto de lei que veio à tona nas últimas semanas causou bastante ‘medo’ em várias pessoas, pois ele propõe que mais de 100 profissões não precisassem mais de diplomas para serem exercidas. Isso iria resultar em um grande prejuízo para vários setores, além de uma barreira de entrada baixa para várias pessoas. Uma das propostas era que tivesse o fim do exame da OAB, ou seja, para exercer o trabalho de advogado, bastaria ser formado em direito.
Entenda quais profissões iriam passar por isso
A lista conta com várias profissões, mas algumas chamaram bastante atenção, como é o caso do Engenheiro, Fisioterapeuta, Jornalista, químico, Psicólogo , Nutricionista e Biólogo. Segundo o redator do projeto, essa medida é interessante pois não é um diploma que garante que o trabalho será efetuado da melhor maneira.
Atualmente, vários cursinhos ganham bastante ajudando alunos a estudarem e ingressarem no Ensino Superior. Em outro ramo, estão os cursinhos para concursos públicos, que ajudam os alunos já formados a concorrerem a uma vaga em algum setor público. Ou seja, caso o projeto fosse aprovado, vários setores seriam prejudicados.
Além disso, há os setores que são dedicados em ajudar alunos de direito a estudarem para a OAB a fim de passarem no Exame e poderem exercer a profissão. No momento que alguém propõe a não obrigatoriedade de ter passado no exame para ser um advogado, esse setor também iria sofrer com os cortes.
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O projeto tem chances de ser aprovado?
As chances são mínimas, até mesmo por conta que o deputado que fez o projeto, sem a reeleição ele teve interesse em disputar, ou seja, ele não vai conseguir defender sua ideia. Além de que seu partido tem somente dois deputados federais. Um projeto como esse, que propõe uma grande mudança, precisaria de mais apoio.
Já que no texto, estão presentes profissões que estão há décadas estabelecidas no Brasil e com uma grande importância. Por isso, é quase 100% a certeza que o Projeto não será aprovado de maneira alguma.
Ele só não foi arquivado, por conta de uma mudança que teve na Câmara, que mesmo após um deputado não exercer o cargo, o projeto iria continuar sua tramitação normal. Ao que tudo indica, ele nem entrará em discussão na Câmara. Mas como é obrigado ele seguir um rito até ser arquivado, ele ainda continua ‘no caminho’.
Não sabe-se exatamente a intenção do deputado no momento que ele efetuou a proposta. Mas os setores – ao saberem da ideia dele – não gostaram nada disso.
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