O sonho do imóvel próprio com certeza é latente no coração de todas as pessoas. E nada melhor do que começar o ano de 2023 com a chave da casa nova em mãos, né? Portanto, confira as previsões dos especialistas para o setor neste ano de 2023, a tendência é que tenha uma baixa, em relação a este ano (de 2022), ou seja, o sonho do imóvel próprio pode encontra-se mais perto do que muitas pessoas imaginam. Seja à vista ou financiado, o ano de 2023 promete várias surpresas. De maneira diferente ao que foi este ano de 2022, onde o valor dos imóveis subiram de uma maneira exorbitante.
Os valores podem subir, mas não tanto
A tendência do mercado é que mais uma vez os valores aumentem, todavia, não como aumentaram neste ano de 2022. Onde a maioria dos imóveis apresentaram uma grande valorização. De acordo com os especialistas do setor, eles acreditam que os valores subirão de acordo com a inflação.
Alberto Ajzental, especialista no assunto, salientou: “Dificilmente os aumentos de preços de 2022 vão se repetir em 2023. Deve haver algum aumento, mas numa escala menor”.
Segundo ele, um dos maiores fatores que contribuíram para isso, é a alta dos juros. Uma vez que os juros altos impactam diretamente no financiamento imobiliário, prática comum no país. Todavia, além do financiamento imobiliário, a inflação em um sentido amplo também prejudica, uma vez que o salário não subiu na mesma proporção.
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O futuro é incerto e isso prejudica os valores
Outro fator que irá impactar, será a transição de Governo, pois querendo ou não, o país ainda vive um momento de precaução, onde não sabe-se ao certo como será a postura dos novos governantes em relação a certos aspectos do setor. Todavia, Alison Pablo, outro especialista no assunto, foi cirúrgico ao pontuar: “No frigir dos ovos, a perspectiva é de alguma estabilidade nos preços, em linha com a inflação. Não esperamos um mercado muito pujante.”
De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, os imóveis obtidos por meio de financiamento, sejam novos ou usados, tiveram uma alta de quase 15% neste ano, em dez capitais do país, porcentagem essa que assustou a todos.
E por conta de tal fator, caso alguém queira comprar um imóvel mais barato, tem duas opções, ou espera os valores diminuírem ou também podem optar por um imóvel mais afastado dos grandes centros, geralmente, esses, possuem um valor menor em relação aos que estão mais próximos dos centros urbanos.
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