Conta de energia mais cara? Sim, é exatamente isso que os brasileiros podem esperar para 2023, uma vez que a tarifa da conta em questão terá reajuste a partir de janeiro.
Reajuste esse que é fruto dos demais reajustes feitos ultimamente pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), e que resultará no aumento dos valores para todos que possuem energia elétrica em casa.
De acordo com a própria agência, a taxa de aumento pode ultrapassar os 30%, por conta de motivos como os encargos que envolvem a oferta desse serviço e os custos financeiros mais altos, decorrentes de 2021.
O que esperar em relação à conta de energia mais cara em 2023
As análises feitas pela ANEEL no período de julho a dezembro do ano passado mostraram que os aumentos na conta de energia em relação a esses meses foram de mais de 2 dígitos, em 10 estados.
Em Goiás, por exemplo, o reajuste foi de mais de 16%, fora outros 16 reajustes de pelo menos 10% em todo o país, alguns deles chegando a 20%.
A conta de energia mais cara, porém, foi registrada no Amapá: foram aproximadamente 36% para os consumidores!
Uma taxa consideravelmente tão alta que até mesmo os parlamentares da região a consideraram abusiva, a ponto de entrarem na justiça para reverter a situação.
Todos os aumentos na conta de luz, porém, poderiam ter sido ainda mais altos, não fosse a Conta Escassez Hídrica, que nada mais é do que um empréstimo de 2021, feito com a finalidade de que as próprias distribuidoras cobrissem os custos com os respectivos despachos termoelétricos.
Para 2023, porém, ainda não há uma previsão exata de quanto será o aumento.
Mas a própria ANEEL estima que seja algo de 2,7% a 14,3%.
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Como diminuir os efeitos da conta de energia mais cara
Com o anúncio de uma conta de energia ainda mais cara para o próximo ano, nada mais sensato do que buscar, mais do que nunca, adotar medidas que levem à economia, da energia em si e, consequentemente, de dinheiro.
Algumas dicas, nesse sentido, incluem:
- Tomar banhos mais curtos: principalmente no inverno, quando utilizamos o chuveiro nas temperaturas mais altas e temos a tendência de demorar um pouco mais no banho;
- Substituir alguns aparelhos, principalmente domésticos: uma geladeira antiga, por exemplo, “puxa” muito mais energia do que os modelos novos, valendo a pena investir na substituição;
- Evitar lâmpadas acesas o tempo todo: se não há ninguém no ambiente, não há necessidade de ele estar iluminado. Pode não parecer, mas até mesmo uma simples lâmpada pode ser uma verdadeira vilã no valor da conta de luz;
- Tirar os eletrônicos e similares da tomada: isso vale para televisão, ventilador e qualquer outro aparelho, após seu uso ser finalizado. E segue a mesma lógica das lâmpadas: se ninguém está utilizando, não há motivo para estar “ligado” ou, nesse caso, para estar na tomada.
A notícia de uma conta de energia mais cara sempre assusta. Mas, com cada um fazendo sua parte, e possível que o impacto financeiro não seja tão grande como o esperado.
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