É fato que boa parte dos brasileiros e pessoas ao redor do mundo foram infectadas pelo vírus da COVID-19. Por mais que ele esteja presente no mundo há mais de dois anos, existem ainda muitos mistérios relacionados à doença, principalmente sobre os efeitos provocados no corpo durante e após a infecção. Nesse sentido, um relato que se tornou muito comum foi a queda dos fios em grande quantidade e em um curto período de tempo.
No entanto, é importante lembrar que para esse tipo de sequela já existem diversas pesquisas que ajudam a dar um norte para os indivíduos, que podem procurar por uma loja de cosméticos para encontrar os produtos adequados. Portanto, se você quer entender mais sobre o assunto, não deixe de acompanhar o post de hoje até o fim.
Por que a queda de cabelo acontece pós-COVID?
A queda excessiva de cabelos é um fenômeno comum durante e após o processo de recuperação de algumas doenças infecciosas, como Dengue, Zika, Chikungunya e, claro, a COVID-19. Nesse último caso, em específico, os dados mostram que a casa 4 pessoas, 1 apresenta o sintoma, que também é conhecido como eflúvio telógeno. Inclusive, notou-se que a queixa é mais comum entre mulheres e pacientes negros.
Esse problema é caracterizado pela perda de fios de forma difusa, ou seja, não afeta apenas uma área do couro cabeludo. Vale lembrar ainda que o eflúvio telógeno é uma consequência de outras situações além da COVID, como estresse, traumas, deficiências nutricionais, estados febris, doenças endócrinas, drogas, etc. Mas, quando falamos da queda pós-COVID, podemos afirmar que é um conjunto das causas citadas. Afinal, durante a infecção, há estresse, trauma, deficiência nutricional, febre, etc. Isso porque, o corpo retira nutrientes das unhas e dos fios para combater o vírus.
De forma técnica, nessas situações, o organismo modifica o ciclo capilar, que conta com três fases. A anágena, que é a fase de crescimento, a catágena onde ocorre a degradação e a telógena, conhecida como fase de repouso. Mas, com a COVID-19, a primeira fase, que é responsável pelo crescimento, já passa para a telógena, havendo predisposição à queda. Essa situação pode acontecer durante ou após a infecção, ocorrendo até 3 meses depois de sua recuperação.
É importante lembrar que não existe uma forma de prevenção para esse tipo de queda. Mas, a principal recomendação é que, assim que notar o sintoma, o paciente procure um dermatologista, de preferência especializado em tricologia, a fim de garantir o melhor tratamento para o quadro.
Como tratar a queda de cabelo pós-COVID?
Sabemos que a queda de cabelo excessiva pode assustar as pessoas e, como falamos, dependendo do caso é importante procurar um dermatologista especializado em tricologia. Mas, vale lembrar que, geralmente não é necessário realizar nenhum tratamento médico, pois o ciclo capilar tende a voltar ao normal após um determinado período. Contudo, existem algumas formas de melhorar os resultados, como mudanças de hábitos e determinados cosméticos, como por exemplo a linha Genesis da Kérastase.
Além disso, não lavar os cabelos todos os dias, não usar tinturas ou outros produtos químicos e ter uma dieta nutritiva para garantir o fortalecimento dos fios também são boas alternativas para quem quer melhorar o crescimento do cabelo.
Quando se preocupar com a queda de cabelo pós-COVID?
Como falamos, a queda de cabelo pós-COVID tende a normalizar por conta própria, geralmente em até seis meses, podendo levar até mesmo menos tempo que isso. É importante deixar claro que será comum ver muitos fios no ralo após a lavagem ou perceber a queda apenas mexendo neles.
Sendo assim, caso o problema esteja durando mais do que isso ou ache que os fios estão caindo mais do que deveriam, nossa dica é consultar o dermatologista especialista em tricologia. Além disso, consultar com um endocrinologista também pode ser interessante, pois ele irá confirmar se existem outros motivos por trás da queda.
Vale lembrar ainda que existem muitos problemas que podem causar a queda capilar que não estão relacionados ao Coronavírus, mas também exigem atenção, como problemas hormonais, menopausa ou andropausa, alimentação inadequada e anemia.
Portanto, se estiver em dúvida, o endocrinologista pode te ajudar a verificar se existe algum outro problema de saúde, garantindo que os fios voltem a crescer de forma saudável. Além disso, essa recomendação é ainda mais importante para pacientes que contam com casos de calvície na família, pois o eflúvio telógeno pode predispor essa doença, afetando a autoestima de homens e mulheres.
Portanto, como você viu, tratar a queda de cabelo pós-COVID não é uma tarefa difícil, pois é comum que se normalize com o tempo. Além disso, utilizando os cosméticos adequados você acelera o processo de melhoria e terá, consequentemente, fios mais saudáveis e bonitos. Contudo, fique atento, pois se notar algo diferente o ideal é procurar um dermatologista especialista em tricologia ou ainda um endocrinologista para pesquisar outras possíveis causas da queda.